domingo, 11 de setembro de 2022

1891 - 1930

Companhias



Cidade do Rio 06/03/1896 p.2

Correio Paulistano, 29/01/1904


quinta-feira, 25 de agosto de 2022

VLT

VLT do Rio de Janeiro poderá ter aumento de velocidade

24/08/2022 -  Estadão

O VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô


O VLT do Rio de Janeiro poderá ter uma velocidade maior do que atualmente. De acordo com a Prefeitura, estudos vão indicar os limites máximos. Atualmente, os Veículos Leves Sobre Trilhos circulam de 30 km/h a 50 km/h. Segundo a administração municipal, esta velocidade é adotada por questões de segurança.

Por exemplo, na Avenida Rio Branco, os veículos devem andar a 30 km/h. Por sua vez, a velocidade sobe um pouco na região do Boulevard Olímpico. Contudo, o VLT do Rio de Janeiro poderia chegar a 80 km/h, de acordo com a concessionária, tudo dependeria do trecho.

Segundo a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, serão feitos estudos para determinar a velocidade máxima no corredor do VLT. Dessa forma, o VLT do Rio de Janeiro poderá ter maior velocidade do que o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Em geral, o limite máximo de velocidade permitida para os ônibus é de 60 km/h. 

VLT do Rio de Janeiro

Inaugurado em 2016, o VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô. Também passam pela Rodoviária Novo Rio, Museu do Amanhã e Aeroporto Santos Dumont.

Apesar de o VLT do Rio de Janeiro já estar em operação, a Prefeitura divulgou, em julho, que vai substituir o BRT por VLT. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes chamou a mudança de VLTzação do sistema BRT dentro da estrutura viária da cidade.

Assim, os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) seriam convertidos em VLT em um prazo de 15 anos.

Para viabilizar o projeto, o prefeito do Rio de Janeiro informou que avalia buscar financiamentos internacionais por falta de linhas de financiamento de bancos nacionais para planos de mobilidade. Duas das opções são o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. 

De acordo com o projeto de VLTzação, o Rio de Janeiro terá 251 km de trilhos. Na prática, será o maior sistema das Américas. Hoje, são apenas 28 km no centro e no Porto Maravilha.

Como todo o viário já está pronto, a Prefeitura não vai gastar com os valores já investidos no BRT. Ao todo, foram R$ 4,5 bilhões no Transcarioca e R$ 2,5 bilhões no Transoeste. Entretanto, o investimento para a adaptação de modal será de R$ 14,8 bilhões para os três novos eixos. Será necessário investir em trens, trilhos e novos sistemas.

“O plano que apresentamos tem três premissas. A primeira é a de que não se trata de um projeto para o meu tempo de governo. Temos de aprender que investimentos em infraestrutura em uma rede de mobilidade precisam ultrapassar governos. É um planejamento de longo prazo em que vamos buscar financiamento externo. A segunda premissa é que nada do que foi feito na infraestrutura dos BRTs se perde”, afirmou o prefeito, na ocasião.

“Ao contrário, o que foi feito facilita a nossa vida para que esse plano seja factível e viável. Isso ajuda a reduzir os custos. Sem essa infraestrutura já realizada esse plano não seria possível. E a terceira é que não vamos parar nenhum dos planos já anunciados para o BRT. Não vamos deixar de comprar ônibus, fazer as reformas. Tudo o que está previsto para o BRT será cumprido no meu tempo de governo. Não vamos esperar 15 anos para ajeitar o sistema para que a população pare de sofrer com o abandono que passou o BRT”, disse também Eduardo Paes.



sexta-feira, 29 de julho de 2022

Mapas


Mappa Architectural da Cidade do Rio de Janeiro 1874

Entorno do Terreiro do Paço
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro



quinta-feira, 14 de julho de 2022

Muda da Tijuca

 
Estação Muda da Tijuca da Light na década de 1920
Foto Augusto Malta

Rua Conde de Bonfim na altura da antiga estação da Light

VLT

Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

13/07/2022 - Portogente

A expansão do sistema na capital carioca irá aumentar a mobilidade sustentável e abrirá caminho para futuras expansões.

A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.

Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.

Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

VLT

Prefeitura lança plano para transformar BRTs em VLTs; entenda

07/07/2022 - Extra

Luiz Ernesto Magalhães

A prefeitura lança hoje um plano para implantar uma nova linha de VLT na Zona Sul do Rio que interligaria Botafogo e Gávea, passando pelos bairros do Jardim Botânico e do Humaitá. E, em outra frente, para converter em VLTs os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim), no prazo de 15 anos. O custo total estimado para criar 223 quilômetros de novos de trilhos é de cerca de R$ 16 bilhões. O valor equivale a a 40% do orçamento da prefeitura para 2022: R$ 39,2 bilhões.

Na Zona Sul, o prazo para conclusão das obras é mais curto. A promessa é converter para trilhos boa parte das faixas usadas pelos carros em ruas como a Voluntários da Pátria, Humaitá e Jardim Botânico, deixando o sistema pronto para entrar em operação em 2025. O mandato do prefeito Eduardo Paes acaba em 2024.

— Na Zona Sul, contrataremos estudos e projetos neste semestre. Em 2023, escolheríamos a empresa que executaria as obras, compraria trens e trilhos e operaria o sistema em uma Parceria-Público-Privada (PPP)— diz o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

Com previsão de 12 km e 13 estações distribuídas entre as imediações da estação do metrô de Botafogo e a PUC, a intervenção tem custo estimado em R$ 1,3 bilhão. Pelo modelo proposto, a prefeitura ressarciria o investidor pagando o investimento em parcelas durante o prazo de concessão, que deve ser de 25 anos.

Escassez de recursos: Após quatro séculos abrigando menores abandonados no Rio, Fundação Romão Duarte fecha as portas

O projeto do VLT da Zona Sul tem um traçado muito semelhante ao que consta em projetos para uma futura expansão da Linha 4 do metrô, de responsabilidade do estado. Para esta, no entanto, não há prazo para acontecer. Em meio a um impasse jurídico sobre o real custo das intervenções e a falta de recursos, a expansão do sistema está paralisada há seis anos e nem mesmo a obra da estação da Gávea acabou.

— Não vamos concorrer com o projeto do metrô, que é um serviço de alta capacidade. Nosso projeto oferece um serviço de melhor qualidade, que permitirá remanejar ônibus da Zona Sul para atender demandas de outras áreas da cidade. Essa substituição já foi feita quando o VLT Carioca foi implantado no Centro— argumenta Jorge Arraes.

No caso dos BRTs, o anúncio do novo plano ocorre em um momento em que a prefeitura ainda não conseguiu resolver os problemas crônicos do sistema. Parte dos novos articulados comprados para substituir a frota sucateada só começa a chegar no fim do ano, e as primeiras sondagens para reconstrução da calha do Transoeste — que teve falhas no projeto— começou esta semana. Somente em dois contratos, serão gastos R$ 235 milhões. Outras duas licitações ainda estão sendo planejadas pela prefeitura.

Arraes diz que o chamado plano de ‘‘VLTização’’ dos corredores irá correr em paralelo com os investimentos em andamento. A conversão do sistema, que aproveitaria todas as calhas e estações do BRT já existentes, tem custo estimado em cerca de de 14,7 bilhões.

— O traçado já existe. Ainda vamos contratar os projetos e definir qual será o modelo de concessão. A previsão é que o novo operador assuma o sistema em 2025. E haveria uma transição para o VLT. À medida em que a nova frota contratada esgotasse a vida útil, seria substituída por trens — diz Arraes.

Pelos planos, os BRTs Transolímpico (Recreio-Deodoro) e o futuro BRT Transbrasil (Deodoro-Caju) continuariam operando com articulados.

Hoje, o Rio conta apenas com 28 quilômetros de VLT no Centro e nunca alcançou o número de usuários previsto no projeto.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

VLT

MDR garante R$ 14,7 milhões em incentivos para expansão do VLT da cidade do Rio de Janeiro

29/06/2022 - MDR

As ações preveem a implantação do Terminal Intermodal Gentileza, na Zona Norte, para viabilizar a integração entre diferentes tipos de meios de transporte na capital fluminense
Foto Divulgação VLT Carioca


O Governo Federal está apoiando a ampliação da capacidade de atendimento do sistema de transporte sobre trilhos na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Nesta terça-feira (28), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) efetuou o enquadramento do programa de investimentos do sistema de veículos leves sobre trilhos (VLT) no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reide). Confira portaria do Diário Oficial da União que autoriza a operação.

As ações preveem a implantação do Terminal Intermodal Gentileza, na Zona Norte, que viabilizará a integração entre o VLT Carioca, o BRT Transbrasil e o sistema de ônibus alimentadores.

Inicialmente, o valor a ser investido pela concessionária no empreendimento seria de R$ 269,7 milhões. Com o enquadramento no Reidi, o montante passa para R$ 255 milhões, o que corresponde a incentivos fiscais de R$ 14,7 milhões.

“Este é um modelo de incentivo para o que o investidor possa fazer os aportes necessários para melhorar os serviços concedidos e atender a população com qualidade”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira. “Mais do que nunca, é necessário termos alternativas racionais para que haja o deslocamento eficaz, com segurança, com regularidade e com conforto para as populações dos centros urbanos que precisam ir das suas residências para o trabalho ou para o lazer”, reforça.

O VLT Carioca tem 28 quilômetros de extensão e 27 estações de parada. A capacidade de transporte de passageiros é de 300 mil pessoas por dia. Já o BRT Transbrasil terá 26 quilômetros de extensão ao longo da Avenida Brasil. Ao todo, serão instaladas 18 estações de parada e mais quatro terminais. A previsão é de que entre 150 mil e 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente quando a obra for finalizada.

Reidi

O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura é uma forma de incentivo fiscal para viabilizar a realização de empreendimentos estruturantes, como sistemas de metrô e de veículos leve sobre trilhos (VLT), por exemplo. Ele consiste na suspensão da incidência de PIS e Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica habilitada. A utilização desse mecanismo é possibilitada após a aprovação da solicitação junto ao Governo Federal.


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Flamengo


Década de 1920. Foto Augusto Malta



Companhia Jardim Botânico


Rua Treze de Maio em 1905, ao lado das obras de construção do Teatro Municipal
Foto Augusto Malta

Conductor





Botafogo


Praia de Botafogo na década de 1920

Flamengo


Rua Marques de Abrantes em 1935, esquina Praça José de Alencar
Foto Erwin Scheu

Gávea


Largo das Três Vendas em 1926, atual Praça Santos Dumont


Túnel Velho


Beira Mar, 09/11/1924, p.1.

Túnel Velho em 29/04/1924
Foto Augusto Malta



quinta-feira, 9 de junho de 2022

Operação

Tiroteio na Central suspende temporariamente operação de duas linhas do VLT

09/06/2022 - Extra

Por Camila Araujo

Um tiroteio na Rua Barão de São Félix, na região da Central do Brasil, interrompeu temporariamente a circulação nas linhas 2 e 3 do VLT, na manhã desta quinta-feira (9). Pessoas que passavam pelo local relataram intensa troca de tiros por volta das 8h. A operação do VLT já foi normalizada. Segundo a Polícia Militar, o fato ocorreu após policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do morro da Providência terem sido atacados por indivíduos, no momento em que passavam pelo local, efetuando disparos de arma de fogo, causando reação dos PMs.

Estelionato: Suspeita de mais de 30 golpes furtou TV e sofá de apartamento após ser solta, diz dono de imobiliária

Até o momento, não houve ocorrências de prisões, apreensões ou relatos de possíveis feridos, conforme informou a PM, por meio de assessoria de imprensa.

Em nota, o VLT Rio confirmou que, por questão de segurança pública, a operação havia sido interrompida nas imediações da Central mais cedo.




 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Linha 21

Circular

Inaugurada na primeira metade da década de 1950, complementando a linha 20 (Circular), criada em meados da década de 1940 com o mesmo itinerário em sentido contrário.

O expressivo crescimento populacional da Zona Sul nas décadas de 1940 e 1950 justificou a implantação das linhas circulares.

As linhas foram implantadas sobre a rede existente, sem a necessidade de construção de novas vias. Com material rodante ultrapassado, fabricado na década de 1910.


Avenida Nossa Senhora de Copacabana na década de 1950, na altura do Lido
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã


Em 1954, a linha 21 (Circular) tinha o seguinte itinerário: Praça Juliano Moreira, General Góis Monteiro, rua da Passagem, Praia de Botafogo, São Clemente, rua Humaitá, Jardim Botânico, Bartolomeu Mitre, Dias Ferreira, Ataulfo de Paiva, Visconde de Pirajá, Gomes Carneiro, Francisco Sá e Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Princesa Isabel, Túnel Engenheiro Marques Porto, Lauro Sodré e Praça Juliano Moreira.

Em 1959, o ponto final da linha foi transferido para a Praça Santos Dumont. 

A linha foi extinta em primeiro de março de 1963, sendo substituída pela linha de ônibus 542 (Rocinha-Mourisco) via Copacabana da empresa Martins e Simões.


REFERÊNCIAS:

Bondes e Ônibus. Revista Guia Rex 1955. Rio de Janeiro. p.14.






VLT

Rio mostra interesse em VLTs parados de Cuiabá

23/05/2022 - Via Trólebus

Por Renato Lobo
 


Os Veículos Leves sobre Trilhos – VLT que estão parados na Região Metropolitana de Cuiabá podem ir parar no Rio de Janeiro. De acordo com o jornal “A Gazeta“, representantes do governo de Mato Grosso apresentaram os trens do VLT para uma comitiva da Prefeitura do Rio de Janeiro, com o objetivo de firmar um acordo para vender os trens para a gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ).

“Nós fomos conhecer o VLT e ficamos impressionados com o que vimos. Estão bastante conservados”, disse o secretário municipal de Coordenação Governamental do Rio, Jorge Luiz Arraes.

A decisão de comprar deve ocorrer após estudos técnicos do Rio, que conta atualmente com uma rede e três linhas que operam no centro da cidade.

TCE nega pedido de volta do VLT em Cuiabá

Em mais um capitulo da troca do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT de Cuiabá por ônibus, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) negou o pedido da administração municipal para suspender a licitação do corredor de ônibus.

O TCE diz que o VLT é impagável, já precisaria transportar, em média, 16 milhões de passageiros. “Não tem gente para isso na população de Cuiabá”, afirma o conselheiro relator do caso, Valter Albano.

Já que existe uma decisão do Tribunal de Contas da União – TCU, o governo de Mato Grosso disse que a nova decisão do TCE não viabiliza a retomada das obras do corredor de ônibus.

Na semana passada, o TCU havia afirmado que suspender o VLT seria uma decisão que não foi baseada em uma avaliação sistêmica e integrada.






segunda-feira, 23 de maio de 2022

Linha 25

André Cavalcanti

Inaugurada em 23 de novembro de 1909 e extinta em 4 de julho de 1964.

Em 1943, era a linha mais curta da Light, com 2 km de extensão.

Em 1954, tinha o seguinte itinerário: Praça Tiradentes, Constituição, Gomes Freire, Rezende e rua André Cavalcanti. Volta: André Cavalcanti, Riachuelo, Gomes Freire, Visconde do Rio Branco e Praça Tiradentes.

Terminava junto às escadarias, permitindo o acesso a Santa Teresa.


Rua André Cavalcanti em abril de 1960
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã

A linha corria em paralelo ao antigo plano Inclinado de Santa Teresa
junto à Ladeira do Castro, extinto em 1929


REFERÊNCIAS:

Bondes e Ônibus. Revista Guia Rex 1955. Rio de Janeiro. p.14.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Elevador de Paula Mattos

Empreza do Elevador para Paula Mattos
1884 - 1896

Histórico

Empresa fundada em 1880 pela firma B.de Gouvêa & Cia.


Almanak Laemmert, 1882, p.267


Em janeiro de 1882, foram encomendados os aparelhos do Elevador, que segundo o contrato deveriam estar prontos em agosto do mesmo ano.

Em 22 de fevereiro de 1884, com a presença do engenheiro Dr. Bulhões e comitiva nomeada pelo governo, o Elevador foi inspecionado.

Gazeta de Notícias, 23/02/1884, p.2


Em 6 de abril de 1884, inauguração do Elevador de Paula Mattos, com passagem a 100 réis e cabine com capacidade para 13 passageiros.

Em janeiro de 1886, a concessão do Elevador de Paula Mattos foi transferida para a firma Arens & Irmãos.

Em junho de 1886, o elevador foi paralisados por alguns dias, para a montagem de novo mecanismo, importado da Europa.

Em janeiro de 1887, os senhores Arens Irmãos vendem o Elevador de Paula Mattos, pela quantia de 40:000$000, para a firma Buarque & Maia, composta pelos sócios Manuel Buarque de Macedo e Castro Maia.

Com a troca de proprietários, foi anunciado que a empresa construiria uma linha de bondes em direção a Santa Teresa, pela rua do Oriente, da qual tinham privilégio.

Em 23 de janeiro de 1889, foi fundada a Companhia do Elevador e Fabrica de Chumbo, com o fim de fabricar chumbo de caça e operar o elevador de Paula Mattos. 

O Elevador encerra suas operações em 26 de outubro de 1896. 

Local: rua do Riachuelo, 151, antiga Mattacavalos, atual Ladeira Frei Orlando


REFERÊNCIAS:

Estão encommendados. Gazeta de Notícias. 22 janeiro 1882. p.1.

Foi afinal entregue ao serviço público. Gazeta de Notícias. 07 abril 1884. p.2.

Como já noticiamos. Diário de Notícias. Rio de Janeiro. 22 janeiro 1886. p.2.

Elevador Paula Mattos. Novidades. Rio de Janeiro. 25 janeiro 1887. p.2.

A turma de alumnos. Gazeta de Notícias. 13 fevereiro 1887. p1.

Foi hontem instalada. Gazeta de Notícias. 24 janeiro 1889. p.1.

Elevador de Paula Mattos. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 30 junho 1886. p.5.














Cotidiano




Na década de 1930, o ramal de Paula Mattos do bonde de Santa Teresa terminava na rua de mesmo nome, seguindo 670 metros além do atual terminal do Largo das Neves. Planta da Cidade do Rio de Janeiro 1937

O ramal deve ter perdido a importância após a desativação do Elevador de Paula Mattosque funcionou entre 1884 e 1896, localizado na ladeira da rua do Senado, atual Ladeira Frei Orlando.




quarta-feira, 23 de março de 2022

Cotidiano


Revista Light. Fevereiro 1929, p.27










quinta-feira, 3 de março de 2022

Cotidiano

Rio de Janeiro Light and Power Company 

Rua São Bento na esquina da Avenida Rio Branco. Ao fundo a rua Conselheiro Saraiva. Foto Augusto Malta 22/05/1924


Linha Praça XV - Rodrigues AlvesItinerário: Praça XV de Novembro, Primeiro de Março, Conselheiro Saraiva, São Bento, Acre, Praça Mauá e Avenida Rodrigues Alves até o Armazém 1.


Praça Mauá em 1920. Foto Augusto Malta


REFERÊNCIAS:

Itinerário dos Bondes. Almanak Laemmert 1922-1923. Rio de Janeiro. 1º Volume. Districto Federal. p.88.








 




domingo, 27 de fevereiro de 2022

Subúrbios


Revista Suburbana, Março e Abril 1933, p.5

1922. Ministério do Exército