Companhia Ferro-Carril Vila Isabel
1872 - 1916
Histórico
Em 22 de fevereiro de 1872, o decreto nº 4.895 concedeu a João Baptista Vianna Drumond e outros, o privilégio para construção de uma linha de carris de ferro para o Andarahy-Grande, Engenho Novo e São Francisco Xavier, depois organizada como Companhia Villa Izabel.
Em 8 de novembro de 1872, início do assentamento dos trilhos da Companhia Villa Izabel. Nesse ano os trabalhos de implantação da primeira linha transcorreram sem maiores problemas, apenas em ritmo lento, pela falta de operários, mas foram assentados 3 km de linha singela entre a Rua Nova do Imperador e o portão da antiga fazenda dos Macacos, atual bairro de Villa Izabel. Também foram iniciadas a construção de estações na mesma localidade e na chácara denominada Cortume. A Companhia começou a aterrar uma grande parte do mangue da Cidade Nova e já recebeu boa parte do material rodante.
No dia 29 de novembro de 1873, inauguração da primeira linha de bonde de tração animal da Companhia Carris de Ferro de Vila Izabel, com 9 km de extensão, com linhas, a partindo da Praça da Constituição, atual Praça Tiradentes, passando pela Praça da Bandeira até o portão da Fazenda dos Macacos. No dia da inauguração do primeiro trecho os ramais das ruas Campo Alegre e Duque de Saxe no Andarahy Grande, e no Engenho Novo, estavam em construção, totalizando 23 km de linhas. A empresa logo operava com 30 bondes transportando cerca de 4 mil passageiros/dia.
Após as companhias Carris de Ferro da Tijuca (1859), Botanical Rail Garden (1868), Rio de JaneiroStreet Railway Company (1869) e Companhia Locomotora (1871), a Villa Izabel foi a quinta companhia a operar uma linha de bonde de tração animal na cidade. A criação da Companhia estava diretamente ligada ao lançamento de empreendimentos imobiliários - loteamento da Fazenda dos Macacos - que resultou na formação do bairro de Vila Izabel. No mesmo ano se encontravam em obras os ramais de Campo Alegre, Andaraí Grande e Engenho Novo, que quando concluídos elevariam a extensão total das linhas da companhia para cerca de 23 Km.
Em 1874, com ponto inicial na Rua Uruguayana, esquina com Ouvidor, a Companhia explorava 3 linhas: Vila Izabel, Andarahy e Engenho Novo.
No dia 14 de março de 1874, através do Decreto nº 5577, a Companhia Carris de Villa Izabel recebe autorização para prolongar suas linhas desde a Praça da Constituição (atual Tiradentes) até o Largo da Carioca, passando pelas ruas 7 de Setembro, Uruguaiana e Carioca. Nesse ano se encontram em construção o ramal do Engenho de Novo, com 3 km de extensão, e a estação central no Mangue, já em estado adiantado. A companhia possuía 27,800 Km de linhas em operação com bitola de 1,44 m.
Em 1875, a Companhia contava com 30,8 Km de linhas, 38 carros. Em 1876 A Companhia contava com duas grandes estações, a primeira no Mangue, com cerca de 6 mil metros quadrados, e a segunda em Villa Izabel, com 520 metros quadrados.
No dia 20 de outubro de 1878, inauguração do prolongamento da linha até a rua Barão do Bom Retiro. A companhia contava com 28 carros abertos, 7 fechados e 3 de bagagem, além de 422 muares.
Em 1879, a companhia pretendia construir uma linha na Rua Conde D´Eu, entre as ruas General Caldwell e a Praça da Aclamação, afim de encurtar a distância da Cidade aos subúrbios.
Em 1879, a Companhia adquire mais 4 carros de passageiros abertos e dois carros fechados para bagagens.
Em 1880, a Companhia Villa Isabel, em concorrência com Companhia Carris Urbanos, baixa a tarifa em 20 réis no trecho entre a rua do Ouvidor e o Mangue.
No dia 3 de setembro de 1881, atendendo ao pedido dos moradores da Aldeia Campista, a diretoria obteve o Governo Imperial autorização para ligar aquele nascente e próspero bairro à rua São Francisco Xavier, passando pela rua Visconde de Itamarathy ao Boulevard 28 de Setembro e pelas ruas Gonzaga Bastos e Duque de Caxias. O novo traçado do ramal da Aldeia Campista, mais econômico, é definido através do Decreto nº 8511 de 6 de maio de 1882.
No dia 3 de setembro de 1881, atendendo ao pedido dos moradores da Aldeia Campista, a diretoria obteve o Governo Imperial autorização para ligar aquele nascente e próspero bairro à rua São Francisco Xavier, passando pela rua Visconde de Itamarathy ao Boulevard 28 de Setembro e pelas ruas Gonzaga Bastos e Duque de Caxias. O novo traçado do ramal da Aldeia Campista, mais econômico, é definido através do Decreto nº 8511 de 6 de maio de 1882.
No dia 15 de setembro de 1881, através do Decreto número 10.041, o Governo Imperial autoriza a autoriza a Companhia Ferro-Carril Vila Isabel a prolongar as suas linhas de Vila Isabel e do Andarahy Grande, com os seguintes itinerários:
“O prolongamento da linha de Villa Isabel partirá da praça Sete de Março, e seguindo pelas ruas Affonso Celso, Theodoro da Silva, Visconde de Bom Retiro e Conselheiro Costa Pereira, irá entroncar-se na linha em trafego de Villa Isabel ao Engenho Novo. O prolongamento da linha do Andarahy Grande partirá do ponto extremo actual desta e, continuando pela rua José Vicente até á Theodoro da Silva, vá entroncar-se na linha acima descripta por onde seguirão os carros do Andarahy Grande até á rua Costa Pereira, a encontrar-se com os da linha de Villa Isabel.”
Em 1881, a Companhia Villa Isabel conta com 35 carros abertos e 5 fechados. No primeiro semestre são implantados 1,254 km de trilhos nas ruas Uruguayana, 7 de Setembro, Carioca, Senador Eusébio e Praça da Constituição. Em 1881 a companhia explorava 3 linhas: Villa Isabel, Engenho Novo, e Andarahy Grande. Estudava-se a implantação de tração a vapor para tracionar ¾ carros. Mas o ideal, na época, eram carros pequenos com maior número de horários.
Em 22 de abril de 1882, é dada autorização a Companhia Villa Isabel a estender sua linhas pela rua do Mattoso.
Em 6 de maio de 1882, através do Decreto nº. 8.511, após solicitação, foi dada permissão à Companhia Ferro-Carril Villa Isabel prolongar seus trilhos do Boulevard Vinte e Oito de Setembro em Villa Isabel até á de Dona Maria, no bairro denominado Aldêa Campista, passando pelas ruas Dr. Rufino e Pereira Nunes.
Correio Paulistano, São Paulo, 19/09/1882
Em 29 de outubro de 1882, foi entregue ao tráfego 585 metros de linha desde o Boulevard 28 de Setembro até a rua Dona Maria, na Aldeia Campista.
Em 1883, a Villa Izabel inaugura o prolongamento da linha da rua do Mattoso. A companhia contava com 33,807 Km de linhas, 40 carros abertos, 5 fechados, 8 vagões de carga e 717 muares.
Em 1884, companhia operava três linhas: Engenho Novo, Vila Isabel e Andarahy, todas com ponto inicial na rua Uruguayana esquina com rua do Ouvidor. O trecho inicial das linhas seguia pelas ruas Uruguaiana, Carioca, Praça da Constituição (atual Tiradentes), Visconde de Rio Branco, Campo da Aclamação, Senado, General Caldwell, Boulevard do Imperador, Mariz e Barros, em diante.
Em 29 de junho de 1884, foi inaugurada a linha da rua Leopoldo, no Andarahy.
Em junho de 1886, a Companhia Carris de Ferro de Vila Izabel incorpora as companhias Ferro Carril Villa Guarani, que possuía linhas entre a zona da Praia Formosa e a estação de São Cristóvão, e a Companhia Cachamby com linha entre o Engenho Novo e o Engenho de Dentro, passando pelo bairro de Cachamby.
Em 24 de julho de 1886, através do Decreto nº 9.619 a concessão da Companhia Villa Guarany é transferida à Companhia Villa Izabel.
Em 2 de julho de 1887, por ocasião da exposição Caminhos de Ferro Brasileiros, é realizada a primeira experiência com o uso da tração elétrica através de acumuladores tipo Julien, já em operação nas cidades de New York, Bruxelles e Hamburgo. A experiência foi realizada pela Companhia Villa Izabel, com a presença da Princesa Izabel. O sistema não agradou os técnicos da companhia, e pouco tempo depois as companhias de trilhos da Europa e Estados Unidos também abandonaram por completo esse sistema.
Em 1887, a Companhia contava com 36 Km de linhas e 62 carros.
Em 15 de setembro de 1888, através do decreto nº 10.041, após pedido, a Companhia Villa Isabel recebeu autorização para prolongar as linhas de Villa Isabel e Andarahy Grande. O prolongamento da linha de Villa Isabel partiria da praça Sete de Março, seguindo pelas ruas Affonso Celso, Theodoro da Silva, Visconde de Bom Retiro e Conselheiro Costa Pereira, irá entroncar-se na linha em trafego de Villa Isabel ao Engenho Novo. O prolongamento da linha do Andarahy Grande partirá do ponto extremo actual desta e, continuando pela rua José Vicente até á Theodoro da Silva, vá entroncar-se na linha acima descrita por onde seguirão os carros do Andarahy Grande até á rua Costa Pereira, a encontrar-se com os da linha de Villa Isabel.
Em 1889, a Companhia Carris de Ferro de Vila Izabel é adquirida pelos capitalistas ingleses Charles Henry Sanford e Francisco Arthur Bowen, quando possuía 67 bondes de passageiros, 9 de carga, 37 km de linhas, 800 muares, 7 estações e 5 oficinas.
Em 1897, em função do grande prejuízo, a Companhia resolve acabar com a correspondência gratuita com as linhas das companhias Villa Guarany e Cachamby.
Extensão das linhas em abril de 1897
Villa Isabel 44,024 km
Villa Guarany 9,000 km
Villa Cachamby 16,687 km
Em 1899, a Companhia entra em liquidação e é adquirida, por um pequeno preço, por um consórcio alemão que explorava o serviço telefônico da cidade. É firmado novo contrato, que consolida os atos que regem as três companhias: Villa Izabel, Cachamby e Villa Guarani.
Eletrificação
Em julho de 1900, a Prefeitura aprova as obras realizadas pela Companhia na rua Figueira de Mello, em São Christóvão, para substituição da tração animal pela elétrica. A título de experiência foi construída uma linha nas ruas Doutor Maciel (atual Antunes Maciel) e Figueira de Mello, entre a cancella da estrada de ferro e a rua de São Christóvão.
Em julho de 1900, a Prefeitura aprova as obras realizadas pela Companhia na rua Figueira de Mello, em São Christóvão, para substituição da tração animal pela elétrica. A título de experiência foi construída uma linha nas ruas Doutor Maciel (atual Antunes Maciel) e Figueira de Mello, entre a cancella da estrada de ferro e a rua de São Christóvão.
Em primeiro de julho de 1905, a Villa Izabel inaugurou a primeira linha de bonde elétrico da Zona Norte, ligando a praça Tiradentes à rua do Matoso, passando pelas ruas do Senado, Caldwell e Eusébio. Os novos carros eram pintados de amarelo. Segundo relatos, devido a uma série de acidentes, foram apelidados de perigo amarelo. A bitola da via era de 1,435 m.
Em 12 de setembro de 1905, foi inaugurada a linha de São Luiz Durão (São Christóvão), a segunda linha da companhia.
Gazeta de Notícias, 01/07/105
Em novembro de 1905, a Rio de Janeiro Light and Power Company Limited, empresa constituída no Canadá em 1904, responsável pela geração e distribuição da eletricidade no Rio de Janeiro, adquire o controle acionário das companhias Ferro Carril de São Cristóvão, Ferro Carril de Vila Isabel e Carris Urbanos. Nesta data apenas as companhias Jardim Botânico, com linhas entre o centro e a zona sul, e a Companhia Ferro Carril Carioca, para o bairro de Santa Teresa, contavam linhas eletrificadas. A Light compromete-se em eletrificar e desenvolver as linhas adquiridas e também executar a implantação novas linhas eletrificadas em direção aos subúrbios.
Em 24 de fevereiro de 1906, inauguração da eletrificação da linha Aldeia Campista. Em maio de 1906 a companhia contava com 4 linhas eletrificadas: Mattoso, Andarahy, Aldeia Campista e São Luiz Durão. Em abril de 1906, os trabalhos de eletrificação das linhas estavam quase concluídos, faltando somente a entrega dos ramais de Villa Izabel e Engenho Novo.
Praça Tiradentes esquina com rua Espírito Santo, atual rua Pedro I em 1906
Bondes elétrico e de tração animal da Companhia Vila Isabel
Fotógrafo não identificado / Acervo Light
Em 8 de maio de 1906 é feita petição ao Conselho Municipal para a aprovação do projeto de unificação das três companhias de carris, São Cristóvão, Villa Izabel e Carris Urbanos. Após discussões e conferências, foi promulgado o Decreto Nº 1.112 de 22 de novembro de 1906, autorizando o Prefeito a rever o contrato das três companhias. No dia 25 de junho de 1907 as três companhias assinam o contrato de unificação, com ligeiras modificações, aprovado pelo Conselho Municipal pelo Decreto Nº 1.142 de 6 de novembro de 1907. O contrato definitivo é assinado na Prefeitura no mesmo dia. A “The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company Limited” figura na qualidade de fiadora perante à Prefeitura Municipal, pelo fiel cumprimento de todas as condições e obrigações do contrato.
Em 14 de julho de 1906, foi concluída a eletrificação das últimas linhas de tração animal da Companhia Villa Izabel, restando apenas a eletrificação da rua Visconde do Rio Branco, que estava exigindo manobras dos bondes na rua do Senado.
Em setembro de 1906, foi inaugurado o viaduto do Engenho Novo sobre a estrada de ferro Central do Brasil. Até então o bonde elétrico só chegava na rua Barão do Bom Retiro.
Em 1906, a companhia contava com 55,980 km de linhas eletrificadas.
Em 17 de março de 1907, a Companhia Ferro Carril Villa Izabel inaugura a eletrificação da linha do Engenho de Dentro.
Primeira e segunda classe da linha do Engenho de Dentro em 26/04/1907
Foto Augusto Malta / Acervo Light
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Em 8 de maio de 1907 a Companhia Villa Izabel inaugurou o tráfego direto entre o Alto da Boa Vista e a Praça Tiradentes, com uma hora de viagem, sem a necessidade de baldeação, após a construção de nova linha na rua Uruguai até o entroncamento com a rua Barão de Mesquita. A linha do Alto da Boa Vista, denominada Tramway Electrico da Tijuca foi cedida à Companhia São Cristovão pelo decreto n. 4.979 de 22 de setembro de 1903. A energia elétrica da linha do Alto da Boa Vista, até então fornecida pela Usina da raiz da serra, passou a ser fornecida pela Vila Isabel.
Em meados de 1907, junto com as inaugurações do viaduto metálico da Estrada de Ferro Central do Brazil sobre o Mangue e da estação Lauro Muller da mesma ferrovia, foi entregue o prolongamento da rua Figueira de Mello até o Boulevard de São Christóvão (antigo Boulevard do Imperador), cortando as Officinas da Companhia Villa Izabel. O prolongamento da rua Figueira de Mello até o atual trevo das Forças Armadas era uma antiga reivindicação da companhia.
Em meados de 1907, junto com as inaugurações do viaduto metálico da Estrada de Ferro Central do Brazil sobre o Mangue e da estação Lauro Muller da mesma ferrovia, foi entregue o prolongamento da rua Figueira de Mello até o Boulevard de São Christóvão (antigo Boulevard do Imperador), cortando as Officinas da Companhia Villa Izabel. O prolongamento da rua Figueira de Mello até o atual trevo das Forças Armadas era uma antiga reivindicação da companhia.
Em 9 de outubro de 1907 foi promulgado o decreto que aprovou o acordo celebrado entre a Prefeitura e a companhia The Rio de Janeiro Tramway Light and Power Company, para ampliação, eletrificação e desenvolvimento das linhas das companhias Villa Izabel, São Chrsitóvão e Carris Urbanos.
Em 16 de novembro de 1907, as companhias Villa Izabel, Carris Urbanos e São Christóvão são unificadas e incorporadas à Light, com prazo de concessão de funcionamento até 31 de dezembro de 1970. Mais tarde, em 1916, as companhias Jardim Botânico e Jacarepaguá foram incorporadas à Light.
A companhia Villa Izabel ao ser adquirida pela Light já contava com 77 km de linhas eletrificadas e também com uma grande garagem localizada no local do atual trevo das forças armadas, na qual foi transformada nas primeiras oficinas da Light.
Em setembro de 1909, prosseguiam as obras de substituição das linhas de tração animal das companhias Villa Isabel, São Christóvão e Carris Urbanos. As principais linhas da Companhia Villa Isabel até o Engenho de Dentro já se encontravam eletrificadas, faltando apenas construir as linhas referidas na cláusula 8ª do Contrato de 6 de novembro de 1907 e substituir a tração e bitola das atuais linhas de Cachamby, entre São Francisco Xavier e o Meyer, e entre o Meyer e seus pontos terminais em ambos os lados da Estrada de Ferro Central do Brasil. As linhas da Companhia São Christóvão já se encontravam eletrificadas, faltando muito pouco para concluir os trabalhos de substituição da bitola e mudança de tração. Na Carris Urbanos, prosseguiam os trabalhos de substituição da tração e da bitola, prevendo sua conclusão para o fim de 1909.
Em 18 de dezembro de 1916, finalmente, as companhias Villa Izabel, São Christóvão e Carris Urbanos foram unificadas e integradas a Rio de Janeiro Tramways, Light and Power.
Em setembro de 1909, prosseguiam as obras de substituição das linhas de tração animal das companhias Villa Isabel, São Christóvão e Carris Urbanos. As principais linhas da Companhia Villa Isabel até o Engenho de Dentro já se encontravam eletrificadas, faltando apenas construir as linhas referidas na cláusula 8ª do Contrato de 6 de novembro de 1907 e substituir a tração e bitola das atuais linhas de Cachamby, entre São Francisco Xavier e o Meyer, e entre o Meyer e seus pontos terminais em ambos os lados da Estrada de Ferro Central do Brasil. As linhas da Companhia São Christóvão já se encontravam eletrificadas, faltando muito pouco para concluir os trabalhos de substituição da bitola e mudança de tração. Na Carris Urbanos, prosseguiam os trabalhos de substituição da tração e da bitola, prevendo sua conclusão para o fim de 1909.
Em 18 de dezembro de 1916, finalmente, as companhias Villa Izabel, São Christóvão e Carris Urbanos foram unificadas e integradas a Rio de Janeiro Tramways, Light and Power.
Passageiros Transportados
1875 1.943.690
1876 1.717.702
1877 2.503.752
1879 3.396.642
1880 3.197.944
1881 3.221.454
1882 3.577.076
1883 3.399.419
1884 4.025.743
1887 4.475.242
1888 5.434.570
1890 5.180.781
1891 6.133.477
1892 6.597.226
1893 6.716.176
1894 7.583.955
1895 6.753.042
1904 20.987.252
1905 22.727.699
Média diária de Passageiros
1904 20.987.252
1905 22.727.699
Média diária de Passageiros
1890 13.994
1891 16.804
1892 18.074
1893 18.400
1894 20.778
1895 18.501
Extensão das Linhas (Km)
1890 38,000
1891 38,000
1892 38,000
1893 39,000
1894 40,000
1895 40,000
Veículos de Passageiros
1890 65
1891 77
1892 79
1893 87
1894 88
1895 96
Mulas
1890 853
1891 1.121
1892 1.376
1893 1.113
1894 1.138
1895 1.009
Nota: Entre 1890 e 1895 não incluindo as companhias Guarany e Cachamby.
Em 1886 a sede da Companhia era no Boulevard do Imperador, 2.
REFERÊNCIAS:
Relatorio da Companhia Ferro-Carril da Villa Izabel apresentado á Assemblea Geral dos senhores accionistas em setembro de 1877. Rio de Janeiro.
Rapport sur Les Tramways de Villa-Isabel a Rio de Janeiro. Abril 1897.
A Companhia Villa Izabel inaugura. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro. 30 junho 1905. p.1.
A Companhia Villa Izabel inaugura. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro. 01 julho 1905. p.1.
Mensagem do Prefeito. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro. 11 abril 1906. p.5.
Página lançada no dia 10 de setembro de 2019.
Olá Marcelo! Favor me informar:
ResponderExcluirO bonde São Luis Durão tinha esse nome devido a alguma rua ou bairro?
Obrigado.
Manoel Paulo.
A rua São Luiz Durão, antiga Almirante Mariath, ligava a Praia de São Christóvão ao Campo de mesmo nome.
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