domingo, 18 de outubro de 2020

Relatório de Viagem


Bonde de Santa Teresa
17/10/2020 - Sábado

Linhas Carioca - Dois Irmãos

Ida

13h30 - Horário previsto de saída.
13h33 - Partida do Terminal Carioca no carro nº 21
13h36 - Portinha
13h40 - Curvelo
13h42 - Largo dos Guimarães
13h54 - Dois Irmãos

Com ponto final junto ao Posto da Polícia Militar, garantindo a segurança dos passageiros.

O bonde não fez a tradicional manobra de retorno na rua transversal Gomes Lopes. Um dos agentes da companhia, muda a posição da alavanca (trole) e dos encostos dos bancos para o bonde, que é bidirecional, retornar.

Volta

13h57 - Partida Dois Irmãos
14h10 - Largo dos Guimarães
14h15 - Curvelo
14h18 - Portinha
14h21 - Terminal Carioca


Notas:

1 - Viagem realizada durante o Estado de Emergência decretado em função da pandemia.

2 - Horário de funcionamento: de segunda a sexta  das 8h às 15h, e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 15h. 

3 - Tarifa de 20 reais, ida e volta, sendo gratuito para moradores do bairro de Santa Teresa cadastrados, estudantes uniformizados da rede pública e pessoas com mais de 65 anos portando CPF.

4 - A linha estava sendo operada com dois carros (16 e 21), com intervalos de 30 minutos. Cada carro com capacidade máxima de 16 passageiros, a metade da normal, visando manter o distanciamento social. 

5 - Tempo encoberto, 23º C.

6 - Sistema operado pela Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) desde 2001.


Frente

                                                                       Verso






Página Oficial Bondes Santa Teresa, com informações em tempo real.









sábado, 17 de outubro de 2020

VLT Carioca

Consórcio VLT Carioca
Concessionária do VLT Carioca S.A.

Desde 2013

Histórico

Empresa de transporte ferroviário de passageiros, municipal e em região metropolitana, fundada em 28 de maio de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.

Antecedentes

Em março de 2000, a Prefeitura, através do Instituto Pereira Passos apresenta o projeto de revitalização da Zona Portuária, que previa entre outras melhorias a implantação de duas linhas de VLT na região e a derrubada do elevado da perimetral.

No dia 24 de fevereiro de 2003, a Prefeitura adia, por tempo indeterminado, a licitação para a contratação do estudo de viabilidade econômica do plano de implantação de seis linhas de VLT no Centro da Cidade, simplesmente por que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que investiria 4 milhões de reais na realização do estudo, desistiu da parceria há apenas uma semana da concorrência.  O plano previa a implantação de 23,4 km de trilhos, interligando o Aeroporto Santos Dumont, as estações do Metrô,  e os  Terminais Rodoviários da região. O BNDES era parceiro da Prefeitura no projeto há mais de um ano e meio. 

No dia 24 de março de 2006, após a assinatura do acordo de cooperação técnica entre prefeitura, União e a Companhia Docas do Rio para a revitalização da Zona Portuária, o BNDES se propôs a investir 4 milhões de reais para a elaboração de estudo de viabilidade de implantação de bonde moderno - Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - na Zona Portuária.

Em 2008 a Prefeitura, dentro do pacote de obras proposto para os Jogos Olímpicos de 2016, lança o projeto de revitalização da Zona Portuária, prevendo entre outros melhoramentos a demolição do viaduto da Perimetral e a reforma do sistema viário da região. A cidade ainda era candidata aos Jogos Olímpicos de 2016.

No dia 23 de junho de 2009, o prefeito Eduardo Paes, com a presença do presidente da República, apresenta oficialmente o Projeto de Revitalização da Zona Portuária, que entre outras melhorias, previa a implantação de um sistema de bonde moderno na região. Entre os dias 15 e 18 de junho, o prefeito participa da apresentação do projeto da cidade do Rio aos membros votantes do Comitê Olímpico Internacional (COI).

No dia 29 de julho de 2010, o Prefeito Paes assina o Decreto que integra o projeto de revitalização da região do Porto do Rio de Janeiro ao Plano Municipal de Parcerias Público-Privadas. No mesmo dia é lançado um edital para as obras de revitalização da zona portuária, que além das obras de remodelação do sistema viário, previa a construção do leito dos trilhos do futuro sistema de bondes modernos da região. 

No dia 16 de agosto de 2010, a Prefeitura publica no Diário Oficial o aviso para o envio de propostas das empresas interessadas em participar do Estudo de Viabilidade para implantação do VLT. A concorrência foi vencido pela empresa Companhia de Concessões Rodoviárias  (CCR) em 5 de novembro de 2010. O custo de elaboração dos estudos correria por conta e  risco da própria da CCR. Caso o projeto seja levado avante, após a conclusão do estudo de viabilidade, a futura concessionária deverá reembolsar os custos de elaboração dos estudos à CCR.

Em 26 de outubro de 2010, a Concessionária Porto Novo vence a licitação,   orçada em R$ 7,4 bilhões, para execução de obras da região da Portuária, incluindo a modernização da infra-estrutura, paisagismo e reestruturações viárias. A mesma fica responsável pela construção dos leitos das futuras linhas de VLT. As obras de reestruturação viária são iniciadas em 2012.

Em março de 2011, dando prosseguimento ao estudo básico de implantação das linhas do futuro sistema de VLT da Zona Portuária, o sistema é rebatizado para VLT do Centro, ganhando uma terceira linha passando pelas ruas da Constituição e 7 de Setembro, Praça XV e Aeroporto Santos Dumont. Até então só estava previsto a implantação de duas linhas circulares entre a Zona Portuária e a Central do Brasil, passando pela rua Marechal Floriano e Praça Mauá, além do túnel sob  o morro da Providência.

A CCR vence uma concorrência pública para encomendar, por R$ 1,5 milhão, um estudo de viabilidade à consultoria Sinergia Estudos e Projetos para a volta dos bondes no Centro da Cidade.

Em julho de 2011, a Prefeitura conclui o Projeto Básico de implantação do VLT na Área Central, incluindo também uma nova linha entre a Central e a Praça XV passando pela rua 7 de setembro e Praça Tiradentes, complementando o plano inicial de linhas entre a Zona Portuária e o Centro. Na mesma época é concluída a modelagem econômica de implantação e concessão em parceria público privada.

Em julho de 2011, a Caixa Econômica Federal arremata por 3,5 bilhões de reais os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (Cpacs). Que seriam revendidos pela Caixa para investidores interessados em construir acima de gabaritos mínimos fixados pela prefeitura, garantindo recursos para a obra de requalificação da Zona Portuária.

Em dezembro de 2011, são concluídos os estudos de Viabilidade, dando aval ao processo de lançamento da licitação para escolha do consórcio interessando em implantar, operar e manter o futuro sistema de VLT da Área Central.

Em janeiro de 2012, com o início das obras de remodelação do túnel sob o morro da providência para implantação de via dupla para o futuro VLT da Zona Portuária, é dada a largada para a construção do VLT na Área Central. No mesmo ano são iniciadas as obras de implantação da via binário, entre a Praça Mauá e a Rodoviária, já preparando o leito para instalação da via permanente do tramway.  No dia 25 de junho de 2012,  é realizada a primeira detonação para a abertura do túnel da Saúde. 

No dia 21 de março de 2012,  a presidente da república Dilma Rousseff anuncia a liberação de verba de 1,63 bilhão de reais para obras de mobilidade no Rio de Janeiro, sendo 500 milhões de reais para o futuro VLT da Área Central. A maior parte, 1,13 bilhão, é destinada a construção do BRT Transbrasil. O custo estimado do VLT era de 1,1 bilhão de reais. Os 600 milhões restantes deveriam ser complementados por investimentos privados e da própria Prefeitura.

No dia 9 de julho de 2012, é realizada a Audiência Pública de apresentação do Projeto de implantação do VLT na Área Central da cidade.

Em 16 de agosto de 2012,  foi lançado o edital de concorrência para escolha do consórcio responsável pela implantação, operação e manutenção do VLT da Área Central. A sessão para o recebimento das propostas é marcada para o dia 10 de janeiro de 2013.

Em 26 de abril de 2013, o Consórcio VLT Carioca, único participante da concorrência, vence a licitação para implantação do VLT na Área Central. O critério para a seleção da empresa foi o de menor valor de contrapartida a ser pago pelo município durante o período de concessão de 25 anos. O Consórcio VLT Carioca  é formado pelas empresas Actua-CCR, Invepar, OTP- Odebrecht Transportes, Riopar, RATP (França) e Benito Roggio Transporte (Argentina). O consórcio VLT Carioca tem como principais sócios a Actua Assessoria, controlada da CCR, com participação de 24,43 por cento; a Invepar (24,43 por cento); a Odebrecht TransPort (24,43 por cento)e a Riopar Participações (24,43 por cento).

Em 14 de junho de 2013, a Prefeitura do Rio e o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, assinam o Termo de Compromisso entre Caixa Econômica Federal e o Município para o repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade destinado a obras civis de implantação do VLT. Na mesma data, a Prefeitura também assina contrato com o Consórcio VLT Carioca, vencedor da licitação para a construção e operação do VLT, que será entregue em duas etapas, 2015 e 2016. Em 2013  estimava-se que o sistema, quando concluído, transportaria cerca de 250 mil passageiros/dia.

Em setembro, foi assinada a Ordem de Serviço para o início da construção do primeiro trecho do VLT. As 5 primeiras composições seriam construídas na Espanha para atender ao cronograma de início da operação em 2015. As demais 27 composições serão construídas no Brasil.

Em 16 de outubro de 2013, foi assinado o contrato para o fornecimento do material rodante e sistemas do VLT.

No dia 21 de novembro de 2013, é anunciado que um terreno nobre da Prefeitura, localizado no futuro Centro Metropolitano,  poderá ser usado como garantia de pagamento em caso de inadimplência da Prefeitura no pagamento das contrapartidas da obra do VLT.

No dia 27 de março de 2014, no Galpão da Gamboa, com a presença do Prefeito Paes e do Secretário de Transportes, é inaugurada a exposição de uma réplica de uma composição do futuro VLT,  fabricado pela Alstom. 

No dia 11 de abril de 2014, início das obras do Centro Integrado de Operação e Manutenção (CIOM).

No dia 5 de maio de 2014, início da fabricação do primeiro VLT, em La Rochelle, na França.

No dia 8 de julho de 2014, é feito o primeiro embarque, com 25% dos trilhos do futuro VLT, desembarcados no Porto do Rio no dia 25 de agosto de 2014. O desembarque é realizado no dia 26 de agosto de 2014.

Em 17 de setembro de 2014, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro – CDURP, celebra contrato com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro –PUC-RJ, para os serviços de gerenciamento, acompanhamento e fiscalização da implantação do Projeto VLT (Veículos Leve sobre Trilhos), no valor de R$ 6,4 milhões, com vigência de 20 meses.

Em 26 de setembro de 2014, a Prefeitura autoriza a interdição parcial do tráfego da Avenida Marechal Floriano e Rua Visconde de Inhaúma para a realização de prospecção e levantamento de interferências para aos obras do VLT.

Em 10 de outubro de 2014, foram interditadas as primeiras faixas de circulação de veículos da avenida Rio Branco para as obras de construção do VLT. Foram interditadas três faixas no trecho entre a Praça Mauá e a rua Visconde de Inhaúma.

Em 30 de outubro de 2014, foram entregues os trilhos APS (Alimentação pelo solo), principal sistema de fornecimento de energia para o VLT.

Em 4 de novembro de 2014, é fabricado o primeiro AMV (Aparelho de Mudança de Via) do VLT,  na fábrica de Reichshoffen, França.

No dia 15 de novembro de 2014, início da segunda etapa de interdição parcial da Avenida Rio Branco para as obras do VLT.

Em dezembro de 2014, nas escavações da obra do VLT na Avenida Rio Branco, são encontrados vestígios da cidade colonial.

No dia 3 de março de 2015, a Alstom inaugura sua fábrica em Taubaté onde seriam construídas 27 composições do futuro VLT do Rio de Janeiro. A Alstom já tinha vendido cerca de  1.900 modelos Citadis para 49 cidades ao redor do mundo. Sendo que  1.500 já estavam em circulação.

No dia 21 de março de 2015, inauguração da exposição do “protótipo” do VLT na Praça Floriano, também conhecida como “Cinelândia”.

No dia 30 de março de 2015, início das obras de implantação do VLT, no trecho entre a Avenida Rio Branco e o Aeroporto Santos Dumont.

No dia 22 de maio de 2015, é instalado o primeiro AMV (Aparelho de Mudança de Via) do VLT, na Avenida General Luís Mendes de Morais.

No dia 26 de maio de 2015, é realizado o primeiro teste dinâmico do primeiro VLT fabricado na fábrica da Alstom em La Rochelle, na França. No dia 29 de maio de 2015,  o primeiro VLT parte do porto de Antuérpia, na Bélgica, com destino ao Porto do Rio de Janeiro.

No dia 27 de maio de 2015, interdição da rua Senador Pompeu, no trecho entre as ruas Rego Barros e Bento Ribeiro, para as obras do VLT. Em seguida, no dia 30 de maio, a Praça da República é interditada no trecho entre a  Avenida Presidente Vargas e a rua da Constituição. No final de junho de 2015, são iniciadas as escavações na rua da Constituição.

No dia 2 de junho de 2015, início das obras do VLT na Praça XV.

No dia 16 de junho de 2015, são instalados os primeiros trilhos do VLT, na Cinelândia.

No dia 3 de julho de 2015, a primeira composição desembarcada no Porto do Rio (Nº 102) é colocada no trilho da Avenida Luis Mendes de Moraes, nas proximidades da Rodoviária. No dia 5 de julho é apresentada ao prefeito Eduardo Paes.

Por volta do dia 27 de julho de 2015, chega ao Porto do Rio de Janeiro, proveniente da França, a segunda composição de VLT, de número 104. A terceira composição, de número 105, é entregue por volta do dia 3 de agosto de 2015.

Na noite do dia 4 de agosto de 2015, a composição de nº 104 segue do Porto para a Avenida Luís Mendes de Moraes, se juntando à composição nº 102.

Por volta do dia 26 de agosto de 2015, são iniciadas as escavações nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont, ao lado da Praça Vereador Miguel Angelo. 

No dia 5 de setembro de 2015, embarque para Paris, para treinamento,  da primeira equipe dos futuros  operadores do VLT, composta por 14 profissionais com larga experiência na condução de trens.

No dia 6 de setembro de 2015, inauguração da remodelação da Praça Mauá, dentro do programa de revitalização da Zona Portuária, após as obras de implantação da via permanente do VLT.

No dia 3 de outubro de 2015, a Prefeitura apresenta o projeto de expansão do VLT para a Zona Sul, interligando os bairros do Leblon, Jardim Botânico, Botafogo e Flamengo.

No dia 10 de outubro de 2015, é interditado mais um trecho da Rua 7 de Setembro para as obras do VLT, entre a Rua do Teatro e a Avenida Rio Branco. O trecho entre a Avenida Rio Branco e a Praça XV já estava em obras.

Na noite do dia 15 de outubro de 2015, pela primeira vez, o VLT circula pelos trilhos, mesmo que ainda rebocado por uma pequena locomotiva.  A composição de nº 104 é rebocada da Avenida Luiz Mendes de Moraes até a Praça Mauá, onde é apresentada ao público.

No dia 21 de outubro de 2015, a primeira das 27 composições fabricadas no Brasil, entra na fase de testes na fábrica da Alstom de Taubaté. A nova composição ganha o número 106. Enquanto isso as três composições restantes, fabricadas na França,  estavam a caminho do Porto do Rio de Janeiro. Outras seis composições estavam sendo fabricadas em Taubaté. A pista de testes da unidade foi inaugurada no mesmo dia.

No dia 17 de dezembro de 2015, o prefeito Eduardo Paes, no dia da inauguração do Museu do Amanhã, numa apresentação ao Jornal RJ TV 1ª Edição, percorre em VLT (nº 104) o trecho já energizado de uma das vias da Avenida Rodrigues Alves, no trecho entre a estação Pier Mauá e a Praça Mauá, em frente ao Museu do Amanhã.

Em meados de janeiro de 2016, a via norte, do trecho entre a Rodoviária e a Praça Mauá já estava energizada realizando testes  com as composições.

No dia 28 de fevereiro de 2016, com a presença do prefeito Eduardo Paes, é realizado o teste, com a composição 103, entre a Rodoviária e a Cinelândia. Pela primeira vez uma composição do VLT circula durante o dia pela Avenida Rio Branco.

No dia 29 de fevereiro de 2016, a Prefeitura publica o Procedimento de Manifestação de Interesse para selecionar propostas para desenvolvimento do estudo de viabilidade de expansão do VLT para a Zona Sul, com uma linha de cerca de 23 km de extensão entre o Centro e a Gávea, via Jardim Botânico.

No dia 2 de março de 2016, à noite, entrega da composição nº 106 do VLT, na Rodoviária, a primeira fabricada no Brasil, na planta da Alstom de Taubaté. É a primeira composição a receber adesivos na parte externa.

No dia 4 de março de 2016, primeira interdição da Rua Marechal Floriano, no trecho junto ao Quartel, para as obras do VLT.

No dia 14 de março de 2016, entrega da composição nº 108 do VLT,  que no dia 16/03/2016 tem uma das portas danificada  e parte da carroceria amassada, em função da manobra indevida de um ônibus, nas proximidades do Terminal Rodoviário Padre Henrique Otte.

No dia 14 de março de 2016, a Prefeitura lança a campanha educativa para o período de testes do VLT.

No dia 21 de março de 2016, início dos testes do VLT durante o dia, na Avenida Rio Branco.

Na madrugada do dia 2 de abril de 2016, pela primeira vez, ainda em testes,  uma composição do VLT chega ao Aeroporto Santos Dumont.

No dia 4 de abril de 2016, é realizado o primeiro treinamento diurno com os condutores do VLT, no trecho da Avenida Rio Branco entre as paradas São Bento e Cinelândia.

No dia 13 de abril de 2016, início dos testes de carga, com sacos de areia, nas composições do VLT, visando garantir a eficiência dos freios.

No dia 14 de abril de 2016, a nona composição de VLT é desembarcada no Porto do Rio. A 11ª composição é entregue no dia 5 de maio de 2016.

Em meados de maio de 2016, pela primeira vez, uma composição de VLT entra no prédio, ainda em construção, do Centro de Manutenção.

No dia 11 de maio de 2016, a Prefeitura anuncia que o VLT entraria em operação plena em 8 etapas, para que pedestres e motoristas se adaptassem ao novo modal. A primeira etapa seria iniciada no dia 22 de maio de 2016

No dia 26 de maio de 2016, é interrompido o tráfego da Avenida Rio Branco, para instalação dos trilhos da linha do VLT da rua 7 de Setembro.

Inauguração

No dia 5 de junho de 2016, início da operação assistida do VLT com passageiros, sem cobrança de tarifa, no trecho de cerca de 3,1 quilômetros entre a Parada dos Museus (Praça Mauá) e o Aeroporto Santos Dumont, funcionando no horário de segunda à sexta-feira, das 12h às 15h, com apenas 2 composições e intervalos de 30 minutos, e oito paradas: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, 7 de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont.




No dia 15 de junho de 2016, chega ao Rio de Janeiro a 15ª composição de VLT, a 10ª composição fabricada em Taubaté, com o  número 117.

No dia 22 de junho de 2016, a composição 101 é vandalizada durante uma manifestação de professores na Avenida Rio Branco. No mesmo dia, um vidro, do corrimão da rampa de acesso, da estação Parada dos Museus estava quebrado.

No dia 24 de junho de 2016, em 15 dias de operação em testes, o VLT alcança a marca de 100 mil passageiros transportados. No dia 4 de julho de 2016,  atinge a marca de 207.028 passageiros.

Nos dias 24, 25, e 26 de junho de 2016, o VLT circula gratuitamente, à noite, entre a Praça Mauá e o Armazém da Utopia, para transportar o público da peça “Sacco e Vanzetti”. 

No dia 6 de julho de 2016, início da operação, ainda experimental, dos primeiros painéis eletrônicos de informação ao usuário nas plataformas. 

No dia 12 de julho de 2016, início da operação do trecho Parada dos Navios– Rodoviária, funcionando somente nos dias úteis, no horário das 8h às 20h, com as seguintes paradas: Utopia, Cidade do Samba, Santo Cristo, Rodoviária, Equador, e Pereira Reis.

No dia 26 de julho de 2016, início da operação comercial do VLT com cobrança de tarifa de R$ 3,80. No dia 2 de agosto é iniciada a aplicação de multa de R$ 250 para os passageiros sem bilhete. 

No dia 27 de julho de 2016, no terceiro dia de operação comercial, é suspensa a cobrança de tarifa, em função de defeitos nas máquinas de venda de bilhete.

No dia 29 de julho de 2016, pela primeira vez uma composição de VLT circula na Linha 2. Pela manhã, o carro 107 circulou, com a via energizada, entre a Praça da República e a rua 7 de setembro.

No dia 29 de julho de 2016, desde a inauguração, no dia 5 de junho de 2016, com cerca de  2.600 viagens, o VLT já transportou mais de 700 mil passageiros. Em julho, transportava uma média de 25 mil passageiros/dia.

A partir do dia 30 de julho de 2016, o trecho Parada dos Navios – Rodoviária passa a funcionar também aos sábados, domingos e feriados.

No dia primeiro de agosto de 2016, início dos testes do VLT na rua da Constituição.

No dia 3 de agosto de 2016, a composição nº 100 transporta a tocha Olímpica desde o Aeroporto Santos Dumont até a Cinelândia. Em função do evento, o horário de operação do VLT é alterado, circulando apenas no período das 12h às 24h.

No dia 8 de agosto de 2016, o VLT alcança a marca de 1 milhão de passageiros transportados. No dia 12 de agosto a Linha 1 operava com 9 carros, com mais 5 carros de reserva.

No dia 5 de setembro de 2016, início da cobrança de multa  para os usuários que não efetuarem o pagamento da tarifa. A penalidade é prevista em lei municipal, e os valores são de R$ 170,00 e R$ 255,00 em caso de reincidência. Nos primeiros 30 dias, 483 pessoas são multadas, sendo 20 turistas estrangeiros e 181 turistas brasileiros.

No dia 16 de setembro de 2016, vence o prazo para o pagamento da dívida de cerca de 100 milhões de reais para o fornecimento e manutenção da frota de 32 VLT´s.  O pagamento deveria ser feito pelo Consórcio VLT. 

Em meados de outubro de 2016, começam a ser retirados os batedores de motos, que auxiliavam a circulação do VLT, desde a inauguração.

No dia 19 de dezembro de 2016, início da operação, ainda assistida e gratuita,  do trecho Praça da República – Praça XV, com 2,4 km de extensão, com 4 estações: Saara, Praça Tiradentes, Colombo e Praça XV. 

Em seis meses de operação, o VLT, com 25.365 viagens, transporta mais de 4 milhões de passageiros.

Em meados de janeiro de 2017, a Linha 1 (Rodoviária – Santos Dumont) já transportava cerca de 35 mil passageiros/dia.

No dia 6 de fevereiro de 2017, início da operação assistida da Linha 2, entre as paradas Praça XV e Saara. No dia 17 de abril o horário de operação é ampliado, passando a abrir mais cedo, das 6h às 14h, com intervalos de 15 minutos. No dia 24 de maio é iniciada a operação comercial, funcionando no horário das 6h às 24h,  com tarifa de R$ 3,80 e intervalos de 15 minutos.

No dia 4 de junho de 2017, são inauguradas as paradas Providência e Harmonia, na Linha 1 (Rodoviária – Aeroporto Santos Dumont). Com o novo trecho é extinta a operação em via única entre a Parada dos Navios e a Rua da Gamboa. 

Em junho de 2017, após um ano de funcionamento, o VLT transporta mais de 8 milhões de passageiros.

Uma lei publicada no dia 3 de julho no Diário Oficial do Estado, autoriza o Governo do Estado a transformar o Armazém 18, do Porto do Rio de Janeiro, numa estação hidroviária, podendo atender novas linhas para a Baixada Fluminense e São Gonçalo. A mesma Lei autoriza a construção de uma linha de VLT, sobre a calha do Canal do Mangue, entre a Rodoviária e a Praça da Bandeira. O projeto é uma proposta da Assembleia Legislativa para abrigar as possíveis novas linhas que devem ser incluídas na nova licitação do sistema de transporte Aquaviário.

Em 11 de julho de 2017, as linhas 1 e 2 passam a operar com intervalos programados  de 7 minutos, sendo no período das 8h às 18h, na Linha 1 (Santos Dumont - Rodoviária), e nos períodos das 7h às 9h30 e das 17h às 19h30 na Linha 2 (Praça XV – Saara). Em função do aumento da oferta, na mesma semana o VLT bate o recorde de 41,5 mil passageiros transportados/dia. Até então transportava uma média entre 35 mil e 40 mil passageiros. A integração com os ônibus representava cerca de 20% da demanda.

No dia 2 de agosto de 2017, o VLT atinge a marca de 10 milhões de passageiros transportados, desde sua inauguração.

Em 28 de agosto de 2017, são iniciados os testes dinâmicos, com as composições energizadas, no trecho de 1 km entre as paradas Central e Vila Olímpica. No dia seguinte circula a primeira composição entre as paradas Saara e Central.

No dia 2 de dezembro de 2017, início da operação da parada Praia Formosa. No dia 4 de dezembro, início da operação das catracas das paradas Rodoviária, Praça XV e Central, cercando as estações. A medida no entanto ainda obrigava a validação do Riocard dentro do VLT.

Em dezembro de 2017, as linhas 1 e 2, juntas, transportavam cerca de 60 mil passageiros/dia.

No dia 4 de janeiro de 2018, o Consórcio VLT lança o aplicativo VLT Carioca, com mapa, informações  e link para recarga do Bilhete Único. No mapa é possível consultar o tempo de chegada das composições nas estações.

Em 6 de janeiro de 2018, início das obras de implantação do VLT na avenida Marechal Floriano e rua Visconde de Inhaúma.  Em poucas semanas as obras são paralisadas, sendo retomadas apenas em 15 de maio de 2018.

No dia 5 de junho de 2018, o VLT completa dois anos de operação, transportando cerca de 23 milhões de passageiros em mais de 200 mil viagens.

No dia 3 de setembro de 2018, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprova a integração do VLT ao sistema do Bilhete Único.  A partir do dia 10 de setembro, o VLT passa a ser integrado  ao Bilhete Único, que permite o embarque em até dois meios de transportes, sendo um deles intermunicipal, ao custo máximo de R$ 8, 55, no período de até três horas. 

Em 12 de novembro de 2019, duas semanas após a inauguração da Linha 3, o VLT já transportava diariamente cerca de 106 mil passageiros. No dia 8 de novembro, é batido o recorde, com 110.826 passageiros. Em setembro, antes da inauguração da Linha 3, o sistema transportava uma média de 87 mil passageiros/dia.

Em 7 de abril de 2020, o prefeito Eduardo Paes anuncia a construção dê um terminal de integração VLT/BRT Transbrasil no terreno do Gasômetro, nas proximidades da Rodoviária Novo Rio.

Em 30 de junho de 2021, é assinado o termo aditivo Nº 4 com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro para redefinir as etapas de implantação do sistema de VLT.

Em 5 de julho de 2021, início da operação dos torniquetes da parada Praça XV, primeira parada do VLT a operar com cobrança antecipada.

Em 23 de outubro de 2021, a CCR compra participação de 6,33% da Riopar, passando a controlar 87,15 % do capital social do VLT Carioca.

Em 13 de novembro de 2021, a Justiça extingue multa a passageiros do VLT Carioca sem cartão ou com saldo insuficiente. O passageiro só poderia ser multado caso recusasse sair do veículo.

Em 19 de março de 2022, o nome da parada Cidade do Samba é alterado para Tia Catita.

Vídeo - Calote no VLT chega a 12% dos passageiros no Rio de Janeiro

Em 5 de agosto de 2022, pela primeira vez desde a inauguração em 2016 a tarifa do VLT foi reajustada, passando de R$ 3,80 para R$ 4,05, a mesma tarifa do ônibus convencional.

Em 6 outubro de 2022, foi iniciada a instalação da estrutura dos trilhos no prolongamento da linha até o Terminal Gentileza.

No mesmo dia CCR passou a deter 93,8% da participação da concessão do VLT, após a transferência da totalidade das ações da Riopar Participações.


Divulgação em dezembro de 2022


Em 10 de março de 2023, a Prefeitura define a integração por Bilhete Único entre o BRT e ônibus municipais  com o  VLT, determinando a divisão do valor arrecada em 65% para o Consórcio VLT e 35% para os ônibus municipais e BRT, conforme parâmetros definidos pela concorrência de 2012.

Em 2 de abril de 2023, a circulação das linhas 1 e 2 foi reduzida para o trecho até a Gamboa em função das obras de expansão do VLT para o Terminal Gentileza. O tráfego normal das linhas até a Praia Formosa foi restabelecido em 23 de setembro de 2023.


Linha de ônibus provisória Rodoviária-Gamboa, operada pela Viação Tijuca
 em função dadas obras de construção do ramal do Terminal Gentileza


Em 23 de dezembro de 2023, em testes, pela primeira vez uma composição percorre o novo trecho de 500 metros de extensão entre a rua Equador e o Terminal Gentileza.


Presença do prefeito Eduardo Paes na primeira viagem-teste até o Terminal Gentileza
Divulgação Prefeitura

Mapa da Rede em janeiro de 2024
Para ampliar clique na imagem


Em 24 de janeiro de 2024, com a inauguração da primeira fase do BRT Transbrasil, a linha 1 foi prolongada até o Terminal Gentileza e a linha 2 manteve seu terminal na Praia Formosa. O itinerário da linha 3 (Central - Santos Dumont) também não foi alterado.

Em 30 de março de 2024, junto com a entrega da linha 60 (Terminal Deodoro - Terminal Gentileza) do BRT Transbrasil, foi inaugurada a linha 4 (Terminal Gentileza - Praça 15) do VLT.

Em 8 de outubro de 2024, o VLT começou a operar às 5h, uma hora mais cedo, em função da ampliação do horário de funcionamento do BRT Transbrasil.

Linhas do VLT

05/06/2016        01 - Santos Dumont - Praia Formosa
06/02/2017        02 - Praça 15 - Praia Formosa
29/10/2019        03 - Santos Dumont - Central
30/04/2024        04 - Praça 15 - Terminal Gentileza


Avenida Rio Branco em julho de 2022
Foto Marcelo Almirante


Sede: rua da União, 11, Santo Cristo, Rio de Janeiro

CNPJ: 18.201.378/0001-19




REFERÊNCIAS:

BASTOS, Isabela. VLT em dose tripla. O Globo. Rio de Janeiro. 28 outubro 2010. p.20.

BRITO, Carlos. Prefeitura do Rio vai construir terminal de VLT no gasômetro para fazer integração com BRT. G1 Rio. 07 abril 2021. 

SOARES, Bruno. CCR: Empresa assina termo aditivo para redefinir implantação do VLT no Rio. Monitor do Mercado. 30 junho 2021.

Estação do VLT da Praça XV terá acesso por catracas. O Fluminense. Niterói. 07 julho 2021.

CCR (CCRO3) compra participação de 6,33% da Riopar na VLT Carioca, que opera veículo leve sobre trilhos na Zona Portuária do Rio. Seu Dinheiro. 23 outubro 2021.

FRNANDES, Raphael. Justiça extingue multa a passageiros do VLT Carioca sem cartão ou com saldo insuficiente. Diário do Rio. 13 novembro 2021.

Tia Ciata é o novo nome da estação Cidade do Samba do VLT. Diário do Porto. 19 março 2022.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Linha da Escola de Aviação


Histórico

No dia 24 de fevereiro de 1914, por iniciativa do Ministério da Guerra, é aberto oficialmente o primeiro aeródromo e  escola de aviação do país, a Escola Brasileira de Aviação, no campos dos Affonsos, inicialmente com 45 alunos  matriculados e 15 aviões de todas as classes: monoplanos, biplanos e hydroaeroplanos.

Visando facilitar o acesso à Escola, é construída uma linha férrea de bitola estreita, com 3,9 Km de extensão,  entre a estação de Marechal Hermes e a Escola, para o transporte de passageiros e pequenas cargas.

Avenida 1º de Maio, atual avenida General Oswaldo Cordeiro de Freitas,. Ao fundo a estação de Marechal Hermes da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Mapa de 1922

Avenida Primeiro de Maio