Companhia Ferro Carril de Sancta Thereza
Société Entreprises e Travaux du Brésil
Companhia Ferro-Carril Carioca
Companhia de Transportes Coletivos do Estado da Guanabara
Société Entreprises e Travaux du Brésil
Companhia Ferro-Carril Carioca
Companhia de Transportes Coletivos do Estado da Guanabara
Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística
Desde 1874
Histórico
Em março de 1871, é realizada concorrência pública para adjudicação de uma linha de carris de ferro para as colinas de Sancta Thereza e Paulla Matos. Após análise das 8 propostas apresentadas, no dia 30 de outubro, através do Decreto nº 5.126, é concedido o privilégio, por 16 anos, a Januário Candido de Oliveira e Eugenio Baptista de Oliveira, para construção de uma linha de carris de ferro entre a cidade e o bairro de Sancta Thereza.
No dia 30 de outubro de 1872, através do Decreto N° 5.126, é concedido ao engenheiro Januário Candido de Oliveira e Eugenio Baptista de Oliveira, ou à companhia que organizarem (Companhia Ferro Carril Carioca), o privilégio para a construção de uma linha de carris de ferro em diversas ruas desta cidade e nos morros de Santa Thereza e de Paula Mattos.
No mesmo ano é organizada a Companhia Ferro Carril de Santa Thereza, cuja linha principal começava na Praça XV, seguindo pela rua Santa Luzia, Largo da Lapa, rua Riachuelo até o Plano Inclinado, com bitola de 0,82 metro.
Companhia Ferro Carril de Sancta Thereza
No dia 12 de junho de 1873, início das obras de assentamentos dos trilhos da Companhia Ferro Carril de Santa Thereza. No fim do ano já estavam assentados 4,897 km de linhas sobre as ruas de Santa Luzia, Riachuelo, Rezende, Arcos e Mangueiras. Todas as linhas da cidade baixa já se encontravam construídas, exceto no trecho em que termina a Rua da Ajuda, esquina com Santa Luzia, até o Largo da Lapa, por motivo de embargo judicial promovido pela Companhia Botanical Garden.
Em 1874, já se encontravam implantados os trilhos da Companhia Carris de Sancta Thereza, tanto na parte alta como na parte baixa da cidade, totalizando 9,083 km de linhas, só faltando a conclusão do Plano Inclinado. Também se encontra em construção a estação central da companhia, na rua do Riachuelo, esquina com Monte-Alegre. A companhia já dispõe de 14 bondes de passageiros e 2 de carga, além de 2 carros encomendados para o Plano Inclinado.
Em 1875, a Companhia Sancta Thereza inaugura sua primeira linha de bonde de tração animal, ainda no trecho de planície, com 7 km de extensão. Continuam as obras do Plano Inclinado, que sofreu atraso no cronograma devido à problemas de desapropriação de terrenos. A empresa possui duas estações provisórias, a primeira na rua do Riachuelo, esquina com Monte Alegre, e a segunda na rua Santa Luzia.
Em 1875, com 9 km de linhas, com bitola de 0,914 metro, e 23 carros, a Companhia transporta 1.740.698 pasageiros.
Em 1876, a Companhia Sancta Thereza opera apenas linhas de bonde na planície e um serviço de diligências no morro, O Plano Inclinado ainda estava em construção.
No dia 13 de março de 1877, inauguração do Plano Inclinado de Santa Teresa, entre a Travessa do Castro e Paula Mattos, com 513 metros de extensão e 2 bondes com capacidade para 28 passageiros. A linha é dupla em 355 metros de extensão, possui três viadutos, dois de ferro e um de madeira, uma galeria, oito muralhas de sustentação e 4 bueiros.
No alto da linha do Plano Inclinado, em Paula Mattos partiam as duas linhas de bonde de tração animal, uma para o Curvelo e outra para o França.
No dia 28 de agosto de 1877, as companhias Fluminense, Locomotora, Santa Thereza e Riachuelo solicitam pedido para se fundirem, formando uma só companhia. O pedido é autorizado através do Decreto nº 7.007 de 24 agosto de 1878.
Em 1877, a Companhia Sancta Thereza adquire mais 4 bondes, sendo 1 para o serviço do morro e 3 para o da cidade.
No dia 24 de agosto de 1878, fusão de 4 empresas de bondes para formação da Companhia de Carris Urbanos, formada pelas Companhia Locomotora, Companhia Santa Theresa (só parte baixa), Companhia Carioca e Riachuelo e Companhia Carris Fluminense. A nova empresa com 55,220 km de linhas que cobrem toda a área central da cidade e seus terminais ferroviários e portuários, também efetua o transporte de cargas. Conta com 67 carros de passageiros, 52 de carga e 770 muares. Em 1907 a empresa passa para o controle da companhia "Rio de Janeiro Tramway Light and Power".
Em 1878, o Plano Inclinado de Sancta Thereza transporta 544.457 passageiros.
Em 1879, a Companhia de Sancta Thereza conta com 6 carros em operação, sendo 2 no plano inclinado e 4 nas linhas do morro.
No dia 14 de abril de 1883, inauguração do Elevador de Paula Mattos, em Santa Teresa, cuja obra foi iniciada em 12 de junho de 1873. O Elevador foi desativado em 26 de outubro de 1896.
Em 1883, com 2,5 km de linhas e 13 carros, a Companhia transporta 549.369 pasageiros.
Ano Extensão Passageiros
(Km)
1883 2,5 549,369
1887 3,5 469.144
Société Entreprises e Travaux du Brésil
Em dezembro de 1888, é assinado o Decreto de transferência da empresa Plano Inclinado de Santa Teresa para a “Société Entreprises e Travaux du Brésil”.
No dia 20 de dezembro de 1890, inauguração do prolongamento da linha de bonde de tração animal, desde o Largo do França até o Silvestre, com cerca de 4 km de extensão.
Companhia Ferro-Carril Carioca
Em 12 de fevereiro de 1891, a Societé Anonyme de Travaux et Enterprises au Bresil operadora do sistema de bondes isolado de Santa Tereza e do plano inclinado, altera sua razão social para Companhia Ferro-Carril Carioca.
Em 14 de setembro de 1892, a Intendência Municipal concede à Companhia Ferro Carril Carioca prorrogação do prazo de sua concessão por mais 22 anos, obrigando-a a construir um ramal até o morro de Paula Mattos, até a Igreja de Nossa Senhora das Neves.
Em agosto de 1893, a Companhia Ferro Carril Carioca solicita ao Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas o prolongamento de seus trilhos até o Largo da Carioca. Através do Decreto nº 134 de 10 de abril de 1895, a Prefeitura autoriza o prolongamento.
Minas Geraes, 30/07/1896
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Em primeiro de setembro de 1896, a Companhia Ferro Carril Carioca inaugura a primeira linha de bonde elétrico do bairro de Santa Teresa, ligando o Largo da Carioca ao Largo do França, iniciando também a passagem dos bondes sobre o Aqueduto da Carioca, ainda sem as telas de proteção. No dia 25 de dezembro é inaugurada a eletrificação do trecho entre o Largo do França até a Lagoinha, próximo a Dois Irmãos.
Em 1896, a Companhia Ferro Carril Carioca contava com 9 km de linhas de bitola de 1,10 metro.
No dia 28 de janeiro de 1897, inauguração da eletrificação da linha desde a Lagoinha até a Caixa d'Água do Silvestre. No dia 25 de fevereiro a eletrificação é estendida até o Silvestre. Em 20 de maio, foi inaugurada a eletrificação da linha de Paula Mattos até o início da rua do Oriente. Em 23 de junho foi inaugurado o trecho até o Largo das Neves. Com isso a Companhia Carioca passou a ser a primeira empresa de carris totalmente eletrificada da cidade.
Em 1897 a Companhia, com 20 bondes elétricos, transportava diariamente 3.400 passageiros.
No dia 18 de agosto de 1898, através do Decreto N° 552, a Companhia Ferro Carril Carioca recebe autorização da Prefeitura para estender suas linhas de Santa Tereza até o Alto da Boa Vista, com ramais para a Cascatinha e Mesa do Imperador até o Jardim Botânico, pela Estrada Dona Castorina. O ramal, saindo da Lagoinha, deveria passar pelos locais denominados Mata do Moura, Cata-Preta, e Mata dos Padres, nascentes do Rio Carioca, divisa de águas na encosta do Jardim Botânico, Garganta do Mungança, e nascentes do rio São João.
Plano Inclinado na década de 1890. Ao fundo o Morro do Senado. Foto Juan Gutierrez. Coleção Instituto Moreira Sales
Em 1900, desativação temporária do Plano Inclinado de Santa Teresa, após o início da passagem dos bondes pelos Arcos. No entanto o Plano Inclinado é reaberto em 1906. pela Empresa do Plano Inclinado de Paula Matos, e novamente suspenso em 7 de janeiro de 1918. O serviço é restabelecido alguns anos depois, e finalmente extinto em 1926, após a inauguração da linha de bonde elétrico pela Rua Francisco Muratori.
Em 4 de janeiro de 1903, a Companhia Edificadora, a serviço da Companhia Ferro-Carril Carioca, inicia o reconhecimento do terreno para implantação de ramal de bonde elétrico entre Santa Thereza (França) e o Alto da Boa Vista, com cerca de 17,5 km de extensão.
Em 7 de junho de 1903, o Sr. Lauro Müller e mais duas pessoas percorrem a picada aberta através da Floresta da Tijuca no percurso a construir entre Santa Thereza e o Alto da Boa Vista. No dia 8 de junho após o acerto da Companhia Ferro-Carril Carioca com a Companhia Edificadora, inicia-se a construção do ramal, sobre o leito da futura estrada do Sumaré.
Restaurante do Silvestre em 1903
Cartão postal circulado em 1904
Em junho de 1904, início das obras de construção de novo ramal da Companhia Ferro Carril Carioca para o Alto da Boa Vista. No dia 9 de novembro de 1906 é inaugurado o trecho de 5 km de extensão até o Sumaré. Por motivo de uma desavença entre a Companhia Edificadora e a concessionária a obra é paralisada. Esta concessão era regulamentada pelo Decreto Municipal Nº 552 de 18 de agosto de 1898, e o acordo entre o Governo Federal e a Companhia Ferro Carril Carioca lavrado na Inspecção Geral de Obras Públicas em 30 de maio de 1904. O ramal contava com bitola de 1 metro.
Em 14 de abril de 1905, a Light torna-se acionista da Companhia Ferro-Carril Carioca.
Em 25 de abril de 1906, inauguração da segunda etapa do prolongamento da rede da Companhia Ferro Carril Carioca até o Alto da Boa Vista, com novo ramal entre Dois Irmãos (Lagoinha), no bairro de Santa Teresa, e o Sumaré. No mesmo dia é inaugurado o restaurante, no ponto final da linha, de propriedade da mesma companhia.
Início do ramal do Sumaré na Lagoinha
Cartão postal
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Em 1907 prosseguiam os estudos para o prolongamento do ramal do Sumaré até o Alto da Boa Vista. O primeiro trecho já se estava em operação desde 1906 até o km 5 no restaurante do Sumaré. Os estudos de implantação estavam aprovados até o Km 18. As obras de preparo do leito foram concluídas num trecho de 7,640 km a partir do Sumaré, no qual já estavam assentados 5,240 km de trilhos. A previsão era que em poucos meses a obra estaria concluída até o Alto da Boa Vista
Em função de desentendimentos entre a construtora e a concessionária, levados aos tribunais, as obras foram logo paralisadas. A Companhia Edificadora, que estava bancando a obra, reclamava da dificuldade de ser ressarcida.
Foto - Linha do Sumaré
Cartão postal circulado em 1905
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Foto Augusto Malta em 11/11/1907
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Em julho de 1910, no Alto da Boa Vista, segundo relatos, operários da Light arrancaram os trilhos da Companhia Carioca assentados pela construtora Edificadora, assentando novos trilhos até na ponte nas proximidades do colégio Sacré Coeur. A Light, em nota oficial, declarou que desconhecia o fato.
Mapa - Linhas da companhias Jardim Botânico, Carioca, e Light and Power em 1915.
Riachuelo – Paula Mattos
Carioca - França
Carioca – Lagoinha
Carioca – Silvestre
Carioca – Paula Mattos
Em 13 de outubro de 1922, conforme o Decreto nº 2.786, foi prorrogado e modificado o contrato da Companhia Ferro-Carril Carioca.
Em maio de 1926, início da operação de 5 novos bondes de fabricação belga. No mesmo ano foram demolidos os dois pináculos de alvenaria, em Santa Tereza, que o povo chamava de Dois Irmãos.
Acesso ao Largo da Carioca em agosto de 1928
Foto Augusto Malta
Linha Carioca - Silvestre
Parada Lagoinha em 14/09/1928
Foto de Augusto Malta. Acervo Biblioteca Nacional
Detalhe do ponto inicial dos bondes de Santa Teresa, no Largo da Carioca, em 04/06/1930. Foto de Augusto Malta
Largo das Neves em 1931, ponto final da linha de Paula Mattos
Foto Augusto Malta
Em 30 de outubro de 1933 foi inaugurada a nova estação inicial dos bondes da Companhia Ferro Carril Carioca, com linha circular, sob a marquise do Edifício Carioca no Largo da Carioca.
Revista Light, Janeiro 1934
Light, Janeiro 1934
Linhas em 1935
Sylvestre
Lagoinha
França
Paula Mattos
Muratori-Paula Mattos
Fonte: Guia Official do Tráfego. Rio de Janeiro. 1935.
Ramal da rua Paula Mattos em 1937. O ramal de Paula Mattos já terminou na rua de mesmo nome, 670 metros depois do Largo das Neves. Planta da Cidade do Rio de Janeiro 1937
O ramal deve ter perdido importância após a desativação do ascensor da ladeira da Rua do Senado, atual Ladeira Frei Orlando, que funcionou entre 1883 e 1896 . Amplia
Rua Paula Mattos em abril de 1931
Foto Augusto Malta
Light, Fevereiro 1937
Light, Janeiro 1937
Nova estação do Silvestre inaugurada em 1938
Light, Março 1938
Em 1940, segundo o Anuário Estatístico do Distrito Federal, em 1940, a Companhia Ferro Carril Carioca, responsável pela operação dos bondes de Santa Teresa, contava com frota patrimonial de 20 carros motores de passageiros, 11 reboques de passageiros, 1 motor bagageiro, e 3 vagões e pranchas. A linha de maior extensão era a Carioca – Silvestre, com 7,906 km de extensão, e a mais curta, a Linha Muratori – Paula Matos, com 3,296 km de extensão.
Em 20 de junho de 1941, foram aprovados os novos estatutos da Companhia Ferro-Carril Carioca, modificados em 1942 e 1956. O novo prazo de concessão terminaria em 8 de dezembro de 1965.
Construção do rodo do Largo das Neves em junho de 1940
Foto Arquivo Geral da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
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Em 20 de junho de 1941, foram aprovados os novos estatutos da Companhia Ferro-Carril Carioca, modificados em 1942 e 1956. O novo prazo de concessão terminaria em 8 de dezembro de 1965.
Estação Carioca na década de 1950
Em 30 de janeiro de 1959, com a demolição do lado sul do morro de Santo Antonio, o terminal dos bondes de Santa Tereza localizado no convento da Ordem Terceira de Santo Antonio foi desativado. O terminal foi recuado para a Avenida Chile, o quinto local desde a inauguração dos elétricos em 1896.
Novo terminal dos bondes da Avenida Chile 13/01/1959
O Globo, 12/07/1961
Estação da Carioca em 1962
Em novembro de 1962, segundo o jornal Correio da Manhã, dos 28 bondes de Santa Teresa somente nove funcionavam e mal.
Companhia de Transportes Coletivos do Estado da Guanabara
Em 1963 a Companhia Ferro Carril Carioca entrega suas linhas ao Governo do Estado da Guanabara, numa época em que o governador Carlos Lacerda travava verdadeira batalha contra os bondes da cidade, tentando também extinguir os bondes de Santa Teresa. Os moradores de Santa Teresa reclamavam da queda da qualidade do serviço após o controle do Governo, como a troca de motorneiros e a falta de respeito aos horários.
Jornal do Brasil, 01/12/1963
Em 31 de julho de 1964, o Governo anunciava a conclusão da reforma dos 21 bondes do bairro de Santa Teresa, todos pintados de azul e branco, a cor da CTC.
Em 1964, a CTC passa a administrar a operação dos bondes de Santa Teresa que então contava com frota total de 28 bondes motores, sem contar os carros reboques. A frota de carros motores também contava com bondes tipo Bagageiro e 2ª Classe (Taioba), que circulavam nos horários de pico.
No início de janeiro de 1965, o sistema de Santa Teresa contava com frota de 23 bondes motores. No dia 13 de janeiro de 1965 foi anunciado que o bairro ganharia, no dia 20 do mesmo mês, mais 3 bondes reformados dotados de bancos estofados, o que não se concretizou.
No início de janeiro de 1965, o sistema de Santa Teresa contava com frota de 23 bondes motores. No dia 13 de janeiro de 1965 foi anunciado que o bairro ganharia, no dia 20 do mesmo mês, mais 3 bondes reformados dotados de bancos estofados, o que não se concretizou.
Em setembro de 1965, a Companhia de Transportes Coletivos abre concorrência para a construção de nova estação terminal dos bonde de Santa Teresa, ao lado da Avenida Chile e Edifício Santos Vahlis.
Em 1965, circulavam apenas 8 bondes simultaneamente. Com o fim das obras de recuperação da rede previa-se a operação de 16 bondes, o que não ocorreu. O sistema operava precariamente, com constantes rompimentos da rede aérea, descarrilamentos sucessivos, e problemas diversos com os veículos. Os bondes ainda eram pintados de verde e circulavam com reboques.
Em 1965, circulavam apenas 8 bondes simultaneamente. Com o fim das obras de recuperação da rede previa-se a operação de 16 bondes, o que não ocorreu. O sistema operava precariamente, com constantes rompimentos da rede aérea, descarrilamentos sucessivos, e problemas diversos com os veículos. Os bondes ainda eram pintados de verde e circulavam com reboques.
Arcos da Lapa em 1966
Em 10 de janeiro de 1966, fortíssimo temporal causa inúmeros transtornos à cidade com quedas de barreiras, paralisação no fornecimento de energia elétrica e interrupção do tráfego do sistema de bondes, inclusive definitivamente as linhas de Jacarepaguá e do ramal do Sylvestre de Santa Teresa.
Em 2 de abril de 1966, com a presença do governador Negrão de Lima e do secretário de Serviços Públicos general Miltom Gonçalves, foi restabelecido o serviço de bondes de Santa Teresa com a linha Largo da Carioca - Dois Irmãos.
Em 1966, início da circulação de ônibus em Santa Teresa, ainda em caráter emergencial, devido à queda de barreiras provocadas pelas fortes chuvas em janeiro. O Governo do Estado anuncia o fim dos bondes de Santa Teresa gerando protestos da população. O serviço de bondes é restabelecido em fevereiro, ainda parcialmente, em função de um trecho de 200 metros ainda bloqueado próximo ao Curvelo.
Em 1966, início da circulação de ônibus em Santa Teresa, ainda em caráter emergencial, devido à queda de barreiras provocadas pelas fortes chuvas em janeiro. O Governo do Estado anuncia o fim dos bondes de Santa Teresa gerando protestos da população. O serviço de bondes é restabelecido em fevereiro, ainda parcialmente, em função de um trecho de 200 metros ainda bloqueado próximo ao Curvelo.
Em 1966, desativação do ramal da rua Francisco Muratori e do trecho entre os Dois Irmãos e o Silvestre, em Santa Teresa, a pós a tempestade de 10 de janeiro. São desativadas as seguintes linhas: Carioca-Silvestre, Carioca-Lagoinha, Muratori-França e Muratori Paula Mattos.
Bonde motor e reboque nos Arcos da Lapa em janeiro de 1966
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Em agosto de 1966, a CTC suprimiu os reboques nos bondes de Santa Teresa, gerando reclamações e filas na estação da Avenida Chile. O general Miltom Gonçalves, presidente da CTC e Secretário de Serviços Públicos, alegava que reboques foram extintos pois não era feita a fiscalização correta sobre as passagens cobradas pelos condutores (cobradores). O sistema passou a contar com apenas 15 bondes motores em operação. A linha de ônibus da CTC do Silvestre, que contava com 3 carros, recebeu mais 3 ônibus.
Em 1966, o sistema contava com 28 bondes motores e apenas 9 reboques. Até 1965 praticamente todos os bondes motores circulavam com reboques. A falta de reboques abriu caminho para a decadência do sistema incentivando o uso das linhas de ônibus recém-inauguradas.
Em 1967, a linha do bonde de Santa Teresa, entre o Dois Irmãos e o Silvestre é coberta por uma camada de concreto asfáltico. A linha já estava paralisada desde o temporal de janeiro de 1966.
Em 1967 o sistema de Santa Teresa ainda operava com reboques, fazendo duas viagens de manhã e duas à tarde, sempre lotados.
Em 1968, no Rio de Janeiro, só restavam em operação os bondes de Santa Teresa, com frota patrimonial de 20 bondes motores, transportando diariamente 26 mil passageiros.
Jornal do Brasil, 23/06/1968
Em 17 de dezembro de 1968, em função da falta de passageiros foi suspensa a operação dos bondes de madrugada, entre 1h e 5h da manhã.
Em 13 de julho de 1969, depois de mais de 20 dias parado, o bonde de Santa Teresa voltou a circular.
Em junho de 1972, a CTC, que desde 1966 anunciava o fim dos bondes de Santa Teresa, mais uma vez apresentou seu fim. Em função de protestos e abaixo-assinados, a proposta foi novamente descartada.
Em 13 de novembro de 1972, em função da obra de construção da nova estação do Largo da Carioca, os bondes deixaram de passar pelos arcos. Passaram a fazer ponto final na esquina das ruas Francisco Muratori e Joaquim Furtado, onde dois ônibus, com intervalos de 10 minutos, levavam os passageiros até o Largo da Carioca.
Em janeiro de 1973, o governo do estado da Guanabara e a Petrobrás firmam convênio para urbanização de uma área na esplanada do morro de Santo Antônio. Em troca do terreno a Petrobrás construiu uma garagem subterrânea comprometendo-se a embelezar a praça e construir uma nova estação para os bondes de Santa Teresa. A nova estação foi inaugurada dois anos depois, em 31 de janeiro de 1975. O sistema de bondes de Santa Teresa já contou com 30 bondes e 12 reboques. Cada bonde tinha capacidade para 32 passageiros sentados.
Em novembro de 1973, o sistema de Santa Teresa contava com 21 bondes, sendo apenas 8 em operação.
Em outubro de 1974, 10 bondes circulavam em duas linhas Dois Irmãos e Paula Mattos.
Em 28 de janeiro de 1975, foi realizado o teste de carga do viaduto dos Arcos, entre a nova estação da Carioca e os Arcos da Lapa.
A nova estação inicial dos bondes de Santa Teresa, localizada na Avenida República do Paraguai ao lado da sede da Petrobrás, foi inaugurada em 31 de janeiro de 1975 em cerimônia com a presença do governador Chagas Freitas. Depois de dois anos os bondes voltaram a passar pelos Arcos da Lapa.
Diário de Notícias, 01/02/1975
Em 1975, o sistema de bondes de Santa Teresa contava com frota patrimonial de 18 bondes, sendo que em média apenas 6 bondes circulavam, sendo 4 na linha de Dois Irmãos e 2 na linha de Paula Matos. A falta de bondes aumentou a taxa de ocupação dos veículos, uma das mais altas da história.
Em 9 de junho de 1975, início das obras de restauração do trecho Dois Irmãos - Quartel do Corpo de Bombeiros, que apresentava problemas de descarrilamento e rompimento da rede aérea. Estudava-se a recuperação do trecho entre o Quartel e o Silvestre. O trecho de 395 metros, entre Dois Irmãos e o quartel dos Bombeiros é aberto ao tráfego no dia 31 de julho, com a presença do secretário de transportes do Estado Joseph Barat. Era também plano da CTC estender os trilhos do Silvestre até as Paineiras com novos modelos de bonde fechados. Desde 1967 os trilhos do trecho do Silvestre estavam cobertos por um recapeamento de asfalto.
O Globo, 23/07/1975
Jornal do Brasil, 01/08/1975
Filme - Um Bonde Chamado Saudade
Em 23 de agosto de 1976, com a presença do presidente da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) e do Secretário de Transportes, Josef Barat, foi inaugurado o Museu do Transporte Coletivo localizado na garagem da CTC em Triagem.
Em setembro de 1976 entrega do bonde nº 19, integralmente reformado nas oficinas da CTC.
Em fevereiro de 1977 foi lançada uma Carta Convite para apresentação de projeto de um novo bonde com reboque (protótipo). As propostas foram julgadas em 11/04/1977. Logo após deveria ser feita licitação para a construção de dois bondes protótipos. A intenção era de renovar toda a frota, sobrando apenas 2 ou 3 bondes para passeios turísticos.
Em novembro de 1977, início de obras de restauração do trecho Carioca - Dois Irmãos, com troca de 8,300 km de linha, substituição de todos os dormentes, duplicação dos cabos e da rede aérea, e instalação de 33,200 km de trilhos. As obras são concluídas no final do primeiro semestre de 1979. A recuperação do trecho Largo dos Guimarães – Paula Mattos é realizada em 1982, faltando então a ampliação da rede até o Silvestre. Desde 1934, ou seja há 43 anos, os trilhos não recebiam grandes reparos.
Em 1978, os bondes de Santa Teresa foram pintados de amarelo, conforme concurso público.
Em fevereiro de 1978, prosseguiam as obras de substituição dos trilhos e dormentes no trecho entre o Largo dos Guimarães e a rua Felício dos Santos.
Em 24 de janeiro de 1979, foram concluídas as obras de recuperação da via permanente.
No dia 12 de março de 1979, inauguração do Museu do Bonde, na estação Carioca do Bonde de Santa Thereza. Em 1998 é transferido para novo espaço, junto às oficinas dos bondes.
No dia 4 de janeiro de 1980, o sistema de Santa Teresa contava com apenas 6 bondes em circulação, sendo 4 na linha de Dois Irmãos e 2 na de Paula Mattos, transportando cerca de 7 mil passageiros/dia, no horário das 6h às 22h30.
No dia 21 de junho de 1980, paralisação da linha de Paula Mattos, por falta de fios de cobre. O sistema de Santa Teresa contava com frota total de 19 bondes, sendo apenas 6 em condição de uso. O sistema foi paulatinamente sendo abandonado. Na década de 1960, na gestão do Governador Lacerda, foram vendidas peças de reposição como sucata, dificultando ainda mais a manutenção do material rodante. A linha de Paula Mattos, com apenas 2 bondes, transportava cerca de 1.500 passageiros/dia. A associação de moradores de Santa Teresa, recém-criada, inicia um movimento pela preservação dos bondes. A linha é finalmente reativada no dia 4 de setembro de 1980, após uma série de protestos. Em setembro a Secretaria de Transportes do Estado lança o “Programa de Emergência para os Bondes de Santa Teresa”.
No início da década de 1980, mais uma vez, os moradores se mobilizam e travam uma luta contra a intenção da CTC de acabar com os bondes. São organizadas passeatas nos dia 17/08/1980 e 29/04/1981.
Relatório das Atividades da Secretaria de Transportes - 1979
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Em fevereiro de 1977 foi lançada uma Carta Convite para apresentação de projeto de um novo bonde com reboque (protótipo). As propostas foram julgadas em 11/04/1977. Logo após deveria ser feita licitação para a construção de dois bondes protótipos. A intenção era de renovar toda a frota, sobrando apenas 2 ou 3 bondes para passeios turísticos.
Em novembro de 1977, início de obras de restauração do trecho Carioca - Dois Irmãos, com troca de 8,300 km de linha, substituição de todos os dormentes, duplicação dos cabos e da rede aérea, e instalação de 33,200 km de trilhos. As obras são concluídas no final do primeiro semestre de 1979. A recuperação do trecho Largo dos Guimarães – Paula Mattos é realizada em 1982, faltando então a ampliação da rede até o Silvestre. Desde 1934, ou seja há 43 anos, os trilhos não recebiam grandes reparos.
Em 1978, os bondes de Santa Teresa foram pintados de amarelo, conforme concurso público.
Em fevereiro de 1978, prosseguiam as obras de substituição dos trilhos e dormentes no trecho entre o Largo dos Guimarães e a rua Felício dos Santos.
Em 24 de janeiro de 1979, foram concluídas as obras de recuperação da via permanente.
No dia 12 de março de 1979, inauguração do Museu do Bonde, na estação Carioca do Bonde de Santa Thereza. Em 1998 é transferido para novo espaço, junto às oficinas dos bondes.
No dia 4 de janeiro de 1980, o sistema de Santa Teresa contava com apenas 6 bondes em circulação, sendo 4 na linha de Dois Irmãos e 2 na de Paula Mattos, transportando cerca de 7 mil passageiros/dia, no horário das 6h às 22h30.
No dia 21 de junho de 1980, paralisação da linha de Paula Mattos, por falta de fios de cobre. O sistema de Santa Teresa contava com frota total de 19 bondes, sendo apenas 6 em condição de uso. O sistema foi paulatinamente sendo abandonado. Na década de 1960, na gestão do Governador Lacerda, foram vendidas peças de reposição como sucata, dificultando ainda mais a manutenção do material rodante. A linha de Paula Mattos, com apenas 2 bondes, transportava cerca de 1.500 passageiros/dia. A associação de moradores de Santa Teresa, recém-criada, inicia um movimento pela preservação dos bondes. A linha é finalmente reativada no dia 4 de setembro de 1980, após uma série de protestos. Em setembro a Secretaria de Transportes do Estado lança o “Programa de Emergência para os Bondes de Santa Teresa”.
No início da década de 1980, mais uma vez, os moradores se mobilizam e travam uma luta contra a intenção da CTC de acabar com os bondes. São organizadas passeatas nos dia 17/08/1980 e 29/04/1981.
Em 1983, os bondes de Santa Teresa foram tombadas como bem cultural pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).
Bonde fechado em 1985
Em julho de 1987, o sistema contava com 19 bondes mas apenas 8 rodavam, gerando reclamações e filas na estação Carioca.
Em fevereiro de 1991, apenas 4 bondes circulavam em Santa Teresa. O restante da frota estava parada por falta de manutenção. Eram 13 bondes parados sem nenhuma condição de circular.
Em primeiro de outubro de 1994, após uma suposta revisão da frota de 12 bondes, o serviço foi reativado com apenas 2 bondes em circulação na linha de Paula Mattos. A linha de Dois Irmãos continuava paralisada em função de obras na via.
No início de 1995 circulavam apenas dois bondes em Santa Teresa. O sistema operava de forma totalmente degradada e sem confiabilidade, com irregularidades na oferta, com uma média de 3 a 4 bondes em operação simultaneamente, com uma demanda de 14.800 passageiros/mês.
Entre 1995 e 1998, dentro do programa de recuperação do da rede de bondes, foram realizadas as seguintes atividades:
- Reforma do Museu de Bonde, que ganha nova sede, junto às oficinas dos bondes;
- Recuperação da rede aérea;
- Recuperação da via permanente nos arcos;
- Recuperação da carroceria de 17 bondes, sendo 7 reforma total;
- Recuperação total de 10 truques;
- Recuperação total de 20 motores de tração.
Em novembro de 1998, foi reativado o ramal Dois Irmãos – Silvestre, com 2,950 Km de linhas, sendo 0,695 Km em linha singela. A linha, com tarifa mais cara, tinha apenas dois horários, às 10h e 14h. Funcionou por pouco tempo em função de um deslizamento de terra que paralisou o serviço, posteriormente a rede aérea foi roubada.
Em 29 de dezembro de 1998, foi inaugurada a nova sede do Museu do Bonde, junto às oficinas dos bondes de Santa Teresa.
Em janeiro de 1999, foram concluídas as obras de reconstrução dos trechos Dois Irmão - Silvestre (2,8 km) e do ramal da rua Muratori (500 metros), passando o bairro de a contar com 12,770 km de linhas.
Em primeiro de outubro de 1994, após uma suposta revisão da frota de 12 bondes, o serviço foi reativado com apenas 2 bondes em circulação na linha de Paula Mattos. A linha de Dois Irmãos continuava paralisada em função de obras na via.
No início de 1995 circulavam apenas dois bondes em Santa Teresa. O sistema operava de forma totalmente degradada e sem confiabilidade, com irregularidades na oferta, com uma média de 3 a 4 bondes em operação simultaneamente, com uma demanda de 14.800 passageiros/mês.
Entre 1995 e 1998, dentro do programa de recuperação do da rede de bondes, foram realizadas as seguintes atividades:
- Reforma do Museu de Bonde, que ganha nova sede, junto às oficinas dos bondes;
- Recuperação da rede aérea;
- Recuperação da via permanente nos arcos;
- Recuperação da carroceria de 17 bondes, sendo 7 reforma total;
- Recuperação total de 10 truques;
- Recuperação total de 20 motores de tração.
Em novembro de 1998, foi reativado o ramal Dois Irmãos – Silvestre, com 2,950 Km de linhas, sendo 0,695 Km em linha singela. A linha, com tarifa mais cara, tinha apenas dois horários, às 10h e 14h. Funcionou por pouco tempo em função de um deslizamento de terra que paralisou o serviço, posteriormente a rede aérea foi roubada.
Estação do Silvestre integrada com o trem do corcovado
Em 29 de dezembro de 1998, foi inaugurada a nova sede do Museu do Bonde, junto às oficinas dos bondes de Santa Teresa.
Em janeiro de 1999, foram concluídas as obras de reconstrução dos trechos Dois Irmão - Silvestre (2,8 km) e do ramal da rua Muratori (500 metros), passando o bairro de a contar com 12,770 km de linhas.
Paralisação
Entre 2011 e 2015 o bonde de Santa Teresa foi desativado para reforma, após o acidente de 27 de agosto de 2011, quando um bonde superlotado e sem freios desceu a rua Joaquim Murtinho em alta velocidade descontrolado, saindo dos trilhos, tombando e derrubando um poste. Seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas.
Em março de 2021, o governo do estado abriu um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para receber estudos sobre a viabilidade de concessão do sistema de bondes de Santa Teresa.
Arte Osmar Calixto. Site Visitesantateresa.rio
Novo carro em 2016
Em 2021, o Governo do Estado lança o programa de privatização do Sistema de Bondes de Santa Teresa. Em 9 de abril de 2021, foi finalizado o prazo para a apresentação de proposta dos Requerimentos de Autorização do Procedimento de Manifestação de Interesse nº 01/2021. Foram recebidas duas propostas de Requerimento de Autorização: Consórcio Urbancom-Fernandes e Itapemirim Group Ltda.
Programa de Concessão
Estudos Técnicos (fev/2022)
Audiências e Consulta Pública (jun/2022)
Ajustes para Licitação (nov/2022)
Leilão (abr/2023)
Contrato Assinado (jun/2023)
Em 15 de agosto de 2023, o governo do estado do Rio de Janeiro anunciou que pretendia publicar, ainda no mesmo semestre, um edital para reativar o ramal de Paula Mattos, prolongar a linha até o Silvestre e reformar a oficina de manutenção. O ramal de Paula Mattos estava desativado desde 2011 após o acidente que deixou seis mortes.
O Dia, 26/11/2023
Passageiros Transportados
1879 462.223
1890 476.642
1891 469.144
1892 592.470
1893 604.743
1894 818.418
1895 944.205
1897 1.212.452
1909 1.017.022
1910 1.036.711
1911 1.062.187
1912 1.069.150
1913 1.076.770
1914 1.068.123
1915 1.088.391
1916 1.094.776
1917 1.103.715
1918 1.275.489
1919 1.462.531
1920 1.471.018
1921 1.498.463
1940 5.679.539
1960 9.073.000
1961 9.132.000
1993 221.274
1994 93.122
1996 61.165
1997 146.985
1998 165.046
1960 9.073.000
1961 9.132.000
1993 221.274
1994 93.122
1996 61.165
1997 146.985
1998 165.046
2022 410.792
2023 497.058
Média diária de Passageiros
1890 1.306
1891 1.285
1892 1.623
1893 1.656
1894 2.242
1895 2.586
Linhas (Km)
1890 3,513
1891 7,000
1892 7,000
1893 7,000
1894 6,500
1895 6,500
Veículos de Passageiros
1890 13
1891 14
1892 14
1893 20
1894 18
1895 20
Mulas
1890 90
1891 110
1892 130
1893 180
1894 200
1895 200
Relatório de Viagem de 17/10/2020
REFERÊNCIAS:
Bondes voltam a Santa Teresa. Luta Democrática. Rio de Janeiro. 03 abril 1966. p.2.
Bonde volta sem trôco a Santa Teresa. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 13 julho 1969. p.22.
Trânsito em Santa Teresa fica difícil. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 18 fevereiro 1978. p.9.
Bonde volta com filas grandes a Santa Teresa. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 14 julho 1987. p.12.
Página lançada em 14 de abril de 2018.